Michelle e Eduardo Bolsonaro fora do inquérito da trama golpista
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Michelle e Eduardo Bolsonaro fora do inquérito da trama golpista

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3 minutos de leitura 28.01.2025 08:07 comentários
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Michelle e Eduardo Bolsonaro fora do inquérito da trama golpista

O diretor-geral da Polícia Federal, Andrei Passos Rodrigues, reconheceu que a PF não encontrou "elementos suficientes" para indiciar o filho e a esposa de Jair Bolsonaro

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3 minutos de leitura 28.01.2025 08:07 comentários 1
Michelle e Eduardo Bolsonaro fora do inquérito da trama golpista
Foto: Reprodução/TV Cultura

O diretor-geral da Polícia Federal, Andrei Passos Rodrigues (foto), reconheceu nesta segunda-feira, 27, que a PF não encontrou “elementos suficientes” para indiciar o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) nem a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro no inquérito que investiga a trama de golpe de Estado atribuída ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) após a eleição presidencial de 2022.

Questionado no programa Roda Viva, da TV Cultura, sobre a delação vazada do tenente-coronel Mauro Cid, ele afirmou que “o fato de participar de um grupo radical, moderado ou light, não traz nenhuma consequência jurídica para o processo”.

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“É importante saber qual foi a efetiva participação das pessoas para o conceito criminal e ação criminosa desenhada”, acrescentou.

Sem confirmação

“Ele [Mauro Cid], ao colaborar e citar algumas pessoas, aponta alguns elementos que podem nos levar a coletar provas para responsabilizar ou não essas pessoas. No caso concreto, está lá no relatório do inquérito policial, não houve a busca de outros elementos que pudessem confirmar que essas pessoas tenham participado [da tentativa de golpe]”, continuou.

“Investigamos, apuramos, não encontramos elementos suficientes para várias pessoas, não só essas duas [Eduardo e Michelle]. E, portanto, fizemos a conclusão que tinha que ser feita”, completou.

A delação de Mauro Cid

O tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro, afirmou em depoimento à Polícia Federal que o ex-presidente teria considerado duas estratégias para reverter o resultado das eleições de 2022: encontrar provas de fraudes nas urnas ou convencer as Forças Armadas a aderirem a um golpe de Estado. Entre os integrantes da ala mais radical, que supostamente instigavam Bolsonaro, Cid destacou a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro e o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP).

O depoimento, dado em agosto de 2023, foi obtido na íntegra pelo colunista Elio Gaspari, da Folha.

Segundo Mauro Cid, Michelle e Eduardo mantinham conversas frequentes com Bolsonaro, reforçando que ele teria apoio popular e de CACs (Colecionadores, Atiradores Desportivos e Caçadores) para um eventual golpe. 

Apesar das acusações, o relatório final da Polícia Federal, concluído em novembro de 2024, não incluiu Michelle nem Eduardo entre os 40 indiciados.

Relatório complementar

Andrei Rodrigues prometeu na segunda-feira, 27, enviar o relatório complementar ao inquérito que indiciou o ex-presidente Jair Bolsonaro por uma suposta trama golpista ao Supremo Tribunal Federal (STF) nas “próximas semanas”.

“Nada mais faremos do que encaminhar uma análise do material apreendido da operação Contragolpe que tem uma relação direta com o caso que está sob investigação do STF. Isso será breve, não sei exatamente quando, mas creio que nas próximas semanas”, afirmou o diretor da PF ao Roda Vida.

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Comentários (1)

Angelo Sanchez

28.01.2025 13:08

Tudo é questão de lógica, as urnas foram testadas por amostragem no próprio dia da eleição, nada foi encontrado e o corrupto "descondenado" foi eleito por apenas um punhado de votos a mais. Bolsonaro resignou-se e não defendeu nenhum golpe, e o "descondenado" assumiu. e a outra metade perdedora ficou indignada com eleitores que adoram os corruptos. As prisões dos invasores (com excessão dos vândalos) são totalmente ilegais e prova que temos um Supremo cúmplice da corrupção, e o pior, age políticamente a favor de seu padrinho que os nomearam, ou seja, o próprio "descondenado".


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