Metroviários de MG desafiam privatização de Zema com greve
O governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), anunciou na última sexta-feira (24), a assinatura da concessão do Metrô de Belo Horizonte, "colocando um ponto final em mais de 20 anos de promessas", como descreveu. Mas os metroviários não estão muito animados...
O governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), anunciou na última sexta-feira (24) a assinatura da concessão do Metrô de Belo Horizonte, “colocando um ponto final em mais de 20 anos de promessas”, como descreveu. “A construção da Linha 2 até o Barreiro e a modernização da Linha 1 vai agilizar a vida de quem mora na região metropolitana e gerar 30 mil empregos. Minas tem Gestão”, celebrou. Mas os metroviários não estão muito animados.
O Sindicato dos Empregados em Transportes Metroviários e Conexos de Minas Gerais (Sindimetro-MG) iniciou nesta terça-feira (28) a segunda greve do ano, decidida em assembleia na última sexta, logo após Zema assinar a concessão ao grupo Comporte. Os funcionários do Metrô já tinham parado por 34 dias, até a segunda-feira da semana passada.
Apesar da greve, as 19 estações do metrô da capital mineira amanheceram abertas nesta terça. “O Metrô BH informa que todas as estações do sistema estão abertas nesta terça (28/03). Os trens estão operando com intervalo de 15 a 20 minutos”, informa o grupo Comporte.
Os sindicalistas reclamam que não foram autorizados a entrar no pátio de manutenção do Metrô para se comunicar com os trabalhadores. Os metroviários de Minas querem garantias da manutenção de seus empregos a longo prazo após a privatização.
“Queremos a garantia de emprego para os 1.600 empregados concursados. Podem ser transferidos para outras empresas públicas ou para outras unidades da CBTU”, sugerem na nota em que anunciam a nova paralisação.
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