Metade do Brasil acha que Bolsonaro saiu fortalecido de ato na Paulista
Segundo pesquisa Genial/Quaest, 50% dos entrevistados consideram que o ex-presidente saiu mais forte da manifestação
Pesquisa Genial/Quaest, divulgada nesta quarta-feira, 28, aponta que metade dos brasileiros acredita que o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) saiu fortalecido do ato realizado na avenida Paulista, em São Paulo, no domingo, 25.
Segundo o levantamento, 50% dos entrevistados consideram que o ex-presidente, suspeito de participar uma trama golpista em 2022, saiu mais forte da manifestação, enquanto 14% acham que não saiu nem mais forte, nem mais fraco, e 26% avaliam que ele saiu enfraquecido.
Outros 11% não souberam responder.
Qual foi o tamanho da manifestação pró-Bolsonaro?
Questionados sobre o tamanho do ato, a maioria dos entrevistados afirmou que foi grande.
A pesquisa mostra que 68% dos eleitores disseram que a manifestação pró-Bolsonaro foi grande, 20%, média, e 6%, pequena. 7% não opinaram.
Lula concorda
O presidente Lula (PT) afirmou nesta terça-feira, 27, que Jair Bolsonaro e seus aliados “fizeram uma manifestação grande” na avenida Paulista, no domingo, 25.
“Eles fizeram uma manifestação grande em São Paulo. Mesmo que não quiser acreditar, é só ver a imagem. Como as pessoas chegaram lá ‘é outros 500′”, disse o petista em entrevista à RedeTV.
Bolsonaro sofre perseguição?
A Quaest também perguntou aos entrevistados se Bolsonaro está sofrendo perseguição, mas a maioria negou.
Enquanto 39% responderam que sim, 53% afirmaram que não. 7% não opinaram.
Interrogados se Bolsonaro participou de um plano de golpe de Estado, 47% acham que sim, 40% que acreditam que não, e 13% que não responderam.
A Justiça acertou ao tornar Bolsonaro inelegível?
Para 51% das pessoas ouvidas no levantamento, o Tribunal Superior Eleitoral acertou ao declarar o ex-presidente inelegível por oito anos, enquanto 40% consideram que errou.
Seria justo prender Bolsonaro?
Ao menos 50% dos eleitores acreditam que seria justo prender Bolsonaro, ante 39% que consideram injusto.
A pesquisa realizada pela Quaest ouviu 2.000 eleitores, com 16 anos ou mais, entre 25 e 27 de fevereiro. A margem de erro é de 2,2 pontos percentuais.
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