Ayrton Senna não foi “apenas” um dos maiores pilotos de F1 da história, visto que também foi um grande amante e colecionador de carros e uma das suas relíquias, um Mercedes SL 600, de 1993, foi uma das “vítimas” das enchentes que assolam o Rio Grande do Sul.

O carro estava na empresa FuelTech, na cidade de Porto Alegre, próxima ao Aeroporto Salgado Filho uma das regiões atingidas pela enchente.

Ou seja, a Mercedes está há mais de vinte dias embaixo d’água.

Segundo Dick, empresário responsável pelo local, começaram a deslocar os automóveis e a elevar aqueles que não podiam ser removidos.

Como a inundação afetou a Mercedes de Ayrton Senna

A equipe Fiueltech, ciente do risco, tentou proteger especialmente a Mercedes que Senna já conduziu, elevando-a em mais de um metro.

Apesar dos esforços, a água subiu mais do que o previsto, deixando apenas o teto do veículo visível.

“Foi uma cena desoladora ver parte da história do automobilismo sendo submergida dessa forma“, relatou Dick.

A extensão dos danos ainda será avaliada. A empresa responsável pelo carro já foi contatada por diversas outras companhias que se ofereceram para ajudar na restauração do automóvel.

“Atualmente, ainda estamos com 80 centímetros de água dentro do estabelecimento, o que dificulta qualquer tentativa de reparo imediato“, explica Dick.

Esforços para recuperação e restauração

A recuperação promete ser um projeto extenso, mas já há mobilização de recursos e apoio dentro da comunidade automobilística.

A valorização da história e do legado de Senna traz uma união sem precedentes entre entusiastas e empresas, mostrando o quanto ícones esportivos podem gerar solidariedade em momentos de crise.

Depois das que as águas baixarem a equipe pretende fazer uma avaliação detalhada para entender completamente as necessidades de restauração.

Prioridade é resgatar e preservar essa peça única de memória do esporte, garantindo que futuras gerações possam apreciá-la em sua plena forma e glória.