Mensagens mostram como o staff de Flávio tentou blindar os assessores fantasmas
Mensagens de celular de ex-funcionários do antigo gabinete de Flávio Bolsonaro na Alerj mostram como a equipe do filho do presidente da República tentou blindar os assessores fantasmas da investigação conduzida pelo Ministério Público do Rio, publica a Crusoé. Segundo o MP, uma das assessoras fantasmas era...
Mensagens de celular de ex-funcionários do antigo gabinete de Flávio Bolsonaro na Alerj mostram como a equipe do filho do presidente da República tentou blindar os assessores fantasmas da investigação conduzida pelo Ministério Público do Rio, publica a Crusoé.
Segundo o MP, uma das assessoras fantasmas era Luiza Souza Paes. Ela depositou R$ 155,6 mil em espécie na conta de Fabrício Queiroz no período em que trabalhou no gabinete de Flávio.
Luiza, segundo as mensagens apreendidas, se encontrou com Queiroz no dia 10 de dezembro de 2018, quatro dias depois da revelação das movimentações atípicas de R$ 1,2 milhão na conta do operador de Flávio.
No dia 14 de dezembro, o pai da funcionária fantasma, que era amigo de Queiroz, pediu para que sua filha levasse seus extratos bancários para, segundo o MP, “combinar com o operador financeiro uma versão falsa de que se trataria dos pagamentos de uma suposta dívida”.
Em 17 de dezembro daquele ano, a jovem ainda avisa o pai que recebera uma notificação para prestar depoimento ao MP. Dois dias depois, o pai retorna para a filha e diz que o advogado Gustavo Botto Maia — que defendia Flávio no caso — determinou que a funcionária não prestasse o depoimento.
O advogado ainda teria orientado Luiza a ir até a Alerj para assinar retroativamente a folha de ponto.
Para os investigadores, Queiroz, Botto Maia e a funcionária fantasma “perturbaram a regular produção de provas”.
Leia AQUI a reportagem de Fabio Leite.
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