As mensagens de texto de Marcello Miller
A Folha teve acesso a mensagens de texto trocadas por Marcello Miller, quando era procurador do MPF/RJ, e a advogada Esther Flesch, então sócia do escritório Trench Rossi Watanabe...
A Folha teve acesso a mensagens de texto trocadas por Marcello Miller, quando era procurador do MPF/RJ, e a advogada Esther Flesch, então sócia do escritório Trench Rossi Watanabe.
Essas mensagens foram recuperadas de um telefone da advogada e juntadas aos autos a pedido da PGR, informa o Painel político do jornal.
Em fevereiro de 2017, ainda no MPF/RJ, Miller tratava o contato com Joesley e Wesley Batista como um trunfo para negociar bônus mais vantajosos, por meio de Flesch, com o escritório de advocacia.
Em março –mês no qual o dono da JBS fez a sua célebre gravação com Michel Temer–, o procurador e a advogada já debatiam a estratégia para firmar um acordo de leniência para a J&F.
As mensagens mostram que Miller, que deixou o MPF em abril de 2017, acompanhava as negociações da PGR para fechar a delação.
Flesch e Miller chegaram a falar em uma bonificação de até R$ 40 milhões pelos resultados que obteriam com a leniência da empresa.
Eles não só não receberam o dinheiro como deixaram o escritório quando vieram à tona as suspeitas de que Miller atuara dos dois lados do balcão.
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