Mensagem de Celso não o torna suspeito, dizem ministros do STF
Para integrantes do Supremo ouvidos por O Antagonista, a mensagem enviada pelo ministro Celso de Mello a colegas no fim de semana, fazendo referência ao nazismo, não é motivo para declará-lo suspeito ou impedido de investigar o presidente Jair Bolsonaro...
Para integrantes do Supremo ouvidos por O Antagonista, a mensagem enviada pelo ministro Celso de Mello a colegas no fim de semana, fazendo referência ao nazismo, não é motivo para declará-lo suspeito ou impedido de investigar o presidente Jair Bolsonaro.
A maioria entende que seria “casuísmo” retirar Celso do inquérito sobre a interferência do presidente na Polícia Federal por causa da mensagem – que foi enviada em caráter privado.
As regras para suspeição e impedimento, dizem, são específicas e restritas, e exigem provas de inimizade ou amizade das partes do processo com o juiz. E nada indica que o ministro Celso tenha qualquer relação com os envolvidos no caso.
No fim de semana, o decano enviou mensagem inoportuna aos colegas pedindo alerta em relação ao risco de avanço de Bolsonaro sobre as instituições.
“É preciso resistir à destruição da ordem democrática, para evitar o que ocorreu na República de Weimar, quando Hitler não hesitou em romper e nulificar a progressista, democrática e inovadora Constituição de Weimar”, escreveu o decano.
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