Menino desaparecido sofria agressões do padrasto, revela amiga à polícia
Menino de 12 anos desaparecido revelou a amiga que sofria agressões do padrasto. Segundo a menina, Pedro teria lhe confessado que seu padrasto...
Em uma nova reviravolta nas investigações sobre o desaparecimento de Pedro Lucas, 12 anos, em 2023, uma amiga próxima ao menino contou à polícia que Pedro sofria agressões físicas em casa. Segundo a menina, Pedro teria lhe confessado que seu padrasto o “…odiava e batia nele”.
Depoimento da amiga revela violência doméstica
“O padrasto odiava ele, o Pedro ficava chorando lá no canto do quarto dele”, revelou a amiga à polícia. Ela foi ouvida pelo delegado Adelson Candeo, que divulgou parte do seu depoimento. Para Candeo, as alegações da menina ajudaram a entender a violenta relação entre Pedro Lucas e o padrasto.
“Eu sei que o padrasto e a mãe dele batiam nele de cinto porque eu via as marcas nas costas dele”, disse a amiga.
Relação tensa entre padrasto e enteado
A menina também teria contado à polícia que Pedro Lucas desabafava com ela sobre a relação com o padrasto, revelando sua insatisfação. “Ele dizia que o padrasto era chato, feio e que nunca queria ter ele na vida dele”, afirmou a menina. “O depoimento dela revela a relação de ódio e violência que o Pedro Lucas e o padrasto conviviam”, concluiu o delegado.
Entenda o caso do desaparecimento
Pedro Lucas desapareceu no dia 1º de novembro de 2023, mas a família só procurou a polícia para denunciar a situação dias depois. Uma série de buscas foram realizadas para tentar localizá-lo, mas devido à falta de informações, o caso passou a ser investigado como homicídio em dezembro.
O delegado Adelson Candeo afirmou que a demora da família em denunciar o caso prejudicou as investigações, pois perdeu-se um tempo precioso antes de iniciar as buscas. O padrasto e outros familiares foram ouvidos diversas vezes na delegacia.
Sangue encontrado na residência da família e esperança da mãe
Em um dos momentos mais emocionantes do caso, Elisângela Pereira dos Santos, mãe de Pedro, quebrou o silêncio. “Eu sonho com ele todos os dias. Que meu filho vai aparecer no portão e chamar ‘mamãe’. Meu filho não está morto, não. Meu filho está vivo. Eu creio, porque sou mãe e sei”, desabafou.
A perícia realizada na casa da família encontrou sangue, provavelmente pertencente a Pedro. Tendo em vista as novas revelações e evidências, a investigação segue em andamento.
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