Mauro Cid sem passaporte, armas, redes sociais e afastado do Exército
Na decisão que concedeu liberdade provisória a Mauro Cid (foto), o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, determinou o...
Na decisão que concedeu liberdade provisória a Mauro Cid (foto), o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, determinou o cancelamento dos passaportes do tenente-coronel e a suspensão do porte de armas.
O ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro também está proibido de usar as redes sociais e falar com outros investigados, com exceção de sua mulher, a filha e o pai.
Moraes também determinou o afastamento do tenente-coronel do exercício das funções de seu cargo de oficial no Exército. Em caso de descumprimento, Mauro Cid terá de voltar à prisão.
“No atual momento procedimental, o encerramento de inúmeras diligências pela Polícia Federal e a oitiva do investigado, por três vezes e após ser decretada sua incomunicabilidade com os demais investigados, apontam a desnecessidade da manutenção da prisão preventiva, pois não mais se mantém presente qualquer das hipóteses excepcionais e razoavelmente previstas na legislação que admitem a relativização da liberdade de ir e vir para fins de investigação criminal”, escreveu Moraes.
Como mostramos, o ministro do STF homologou neste sábado (9) o acordo de delação premiada de Cid.
Moraes recebeu a proposta de delação premiada feita pelo tenente-coronel, em audiência na quarta-feira (6) com a presença do próprio Cid e de seu advogado, Cezar Bittencourt.
Ele está preso há mais de quatro meses no Batalhão do Exército de Brasília. Cid era um dos assistentes mais próximos de Bolsonaro.
A expectativa é que ele contribua com três investigações: o inquérito dos cartões de vacinação, o caso das joias sauditas e a minuta do golpe.
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