Maurício Kubrusly, do Fantástico, sofre com doença mental e não lembra da carreira
Ex-reporter do Fantástico será tema do documentário "Kubrusly: mistério sempre há de pintar por aí". Jornalista, que está com 79 anos, sofre de doença mental degenerativa.
Maurício Kubrusly, uma das figuras mais marcantes do jornalismo brasileiro, será tema do documentário “Kubrusly: mistério sempre há de pintar por aí”, uma produção da GloboPlay e que chega a plataforma forma de streaming no dia 4 de dezembro.
Com uma carreira multifacetada, Kubrusly atravessou as décadas contribuindo significativamente para a TV e a cultura nacional, embora hoje, aos 79 anos, viva com demência frontotemporal, condição que limita suas recordações.
Este conjunto de imagens no documentário oferece um olhar carinhoso sobre a trajetória de Kubrusly, desde seus primeiros passos como crítico musical até sua consolidação no meio televisivo, especialmente com o “Fantástico”.
Apesar das lacunas atuais em sua memória, cada fragmento resgatado de seus antigos cadernos revela as diversas facetas de sua carreira.
Contribuição de Maurício Kubrusly para o jornalismo
Durante muitos anos, Kubrusly foi uma presença constante na mídia.
Como crítico musical, ele apresentou ao público novas bandas e importantes movimentos culturais, especialmente na efervescente cena paulista.
Sua capacidade de identificar tendências e dar voz a talentos emergentes marcou época, mantendo a música e a cultura sempre em destaque em suas reportagens.
- Atuou como crítico musical desde os anos 70.
- Comandou programas de rádio que cativaram audiências com diversidade musical.
- Participou da edição de revistas, ampliando seu impacto na mídia impressa.
- Integrou a equipe do “Fantástico”, levando suas reportagens para um amplo público televisivo.
Impacto do documentário sobre Kubrusly
“Kubrusly: mistério sempre há de pintar por aí” não é apenas uma retrospectiva da carreira do jornalista. Ele incorpora momentos de intimidade genuína e revela a sensibilidade por trás de sua vida profissional.
O documentário estreia na Mostra de Cinema de Gostoso, sendo escolhido para a abertura do evento, refletindo sua importância no cenário audiovisual brasileiro.
Uma cena tocante apresenta Gilberto Gil, amigo e objeto de suas matérias, revivendo encontros passados enquanto canta “Esotérico”.
Nesta interação, a simplicidade e afeição de Kubrusly brilham, mesmo diante das dificuldades impostas pela sua condição de saúde.
Desafios enfrentados por Kubrusly
Hoje, Kubrusly enfrenta a difícil realidade da demência frontotemporal, uma doença neurodegenerativa que afeta seu comportamento e funções motoras.
Embora a maior parte de suas lembranças tenha se dissipado, ele mantém um precioso vínculo com a esposa, Beatriz Goulart, única pessoa que reconhece completamente.
Este laço destaca a importância dos afetos mais profundos e íntimos em tempos de adversidade.
A trajetória de Maurício Kubrusly é um testemunho da influência que um jornalista pode exercer na cultura de um país.
Mesmo diante das barreiras impostas pela demência, sua história continua a inspirar e a ressoar na sociedade, perpetuada através do documentário que honra sua vida repleta de conquistas.
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