Más notícias para o PT nas capitais (de novo)
Candidatos petistas não lideram corridas municipais em nenhuma capital, segundo as pesquisas de intenção de voto, e o partido se arrisca a repetir o desempenho de 2020
Mesmo com um presidente da República no Palácio do Planalto, o PT se arrisca a repetir o pior resultado de sua história em eleições municipais, sem conseguir conquistar nenhuma prefeitura de capital neste ano, como ocorreu em 2020. É o que indicam as pesquisas de intenção de voto, como destaca O Globo.
As melhores chances dos petistas, segundo levantamentos de institutos como Datafolha e Quaest, estão em Fortaleza, Teresina e Porto Alegre. Mas, para conseguir ganhar essas eleições, os candidatos do partido terão de superar adversários que lideram as corridas.
A deputada federal Maria do Rosário (PT-RS, foto) chegou a aparecer na liderança das primeiras pesquisas na capital do Rio Grande do Sul, durante a pré-campanha, mas já foi ultrapassada pelo prefeito Sebastião Melo (MDB).
Rejeição
A pesquisa Quaest aponta 36% para o emedebista e 31% para a petista, o que configura empate técnico apesar da distância de cinco pontos. Mas Maria do Rosário tem a maior rejeição entre os candidatos, de 48%, contra 40% do principal adversário.
Na capital do Piauí, o ex-prefeito Silvio Mendes (União) lidera com 46% das intenções de voto em levantamento da Quaest, seguido pelo petista Fábio Novo, com 37%. Na capital cearense, Evandro Leitão (PT) aparece apenas em terceiro lugar em pesquisa do mesmo instituto, com 14%, atrás de Capitão Wagner (União), com 31%, e José Sarto (PDT), com 22%.
Sem as capitais, o PT foca em cidades com mais de 100 mil habitantes. “Na Bahia, o partido trabalha com a possibilidade de vitória em seis das dez maiores cidades, entre as quais Feira de Santana (616 mil habitantes), Vitória da Conquista (370 mil), Camaçari (370 mil), Lauro de Freitas (203 mil), Ilhéus (178 mil habitantes) e Barreiras (159 mil)”, diz O Globo.
Escorados nos aliados
Sem força com as próprias pernas, o PT surfa as ondas de aliados neste ano. Os prefeitos Eduardo Paes (PSD), do Rio de Janeiro, e João Campos (PSB), do Recife, têm perspectiva de reeleição já no primeiro turno, e são o que de mais sólido os petistas têm de olho em palanques para as eleições majoritárias de 2026.
Outra possibilidade é a eleição do deputado federal Guilherme Boulos (PSOL-SP) na capital paulista, com Marta Suplicy (PT) de vice. Mas a chapa terá de superar não apenas o prefeito Ricardo Nunes (MDB), mas o ex-coach Pablo Marçal (PRTB), grande sensação da eleição deste ano.
A vida dos petistas não está nada fácil.
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