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Marinha investiga caso de racismo contra recruta

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Redação O Antagonista
2 minutos de leitura 15.02.2024 19:44 comentários
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Marinha investiga caso de racismo contra recruta

Chocante caso de racismo e perseguição religiosa na Marinha. Recruta vítima de ofensas raciais e intolerância contra sua fé. Conheça a história do jovem e a urgência de combater esses atos.

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Marinha investiga caso de racismo contra recruta
Fonte: Divulgação / Marinha do Brasil

Em um caso que chocou a instituição e a opinião pública, um recruta da Marinha foi vítima de racismo e perseguição religiosa. O depoimento emocionado do jovem, que prefere não se identificar, durou quase quatro horas e contou com diversas provas em forma de prints, áudios e vídeos. Toda a agressão ocorreu em um grupo de WhatsApp onde o recruta foi alvo recorrente das ofensas.

Impacto psicológico

A situação deixou o recruta extremamente abalado. Segundo Gilberto Silva, advogado que representa a vítima, o jovem chora constantemente e passa por crises de ansiedade. “Ele está bem abalado ainda, chorando muito”, afirmou Gilberto. A despeito do estado emocional, o recruta mantém suas atividades na Capitania Fluvial de Minas Gerais, conforme informou seu advogado.

Relembrando o caso

O início das agressões se deu em novembro do ano passado. Na ocasião, o recruta foi transferido de unidade na Marinha: saiu do bairro Belvedere e foi para a avenida Raja Gabaglia. Ao questionar seu superior sobre as atribuições que teria no novo posto, recebeu uma resposta chocante. “Quando foi transferido, perguntou para o superior o que faria na nova unidade. O superior respondeu: ‘ser escravo'”, contou Gilberto Silva ao UOL.

Ofensas disseminadas

A humilhação não ficou restrita à conversa com o superior. Logo, as ofensas contra o recruta se alastraram entre os colegas em um grupo de WhatsApp. Em meio a xingamentos de teor racista e referências pejorativas à sua religião, o clima se tornou cada vez mais hostil. “Nesse grupo, ele é xingado de macaco, preto, macumbeiro, primata. Falam que é para ele receber banana, chibatada”, relatou Gilberto Silva, que também é presidente da Comissão de Promoção da Igualdade Racial da OAB-MG, Subseção Lagoa Santa.

A situação evidencia a urgência de ações efetivas contra o racismo e a intolerância religiosa nas instituições públicas brasileiras. Não basta apenas punir os agressores: é preciso garantir que situações como essa não se repitam.

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