Marina Silva: mudança climática “é a realidade que bateu à nossa porta”
Marina Silva disse nesta quinta (22) ao Papo Antagonista que o discurso sobre meio ambiente e mudanças climáticas é agora 'a realidade que bateu à nossa porta'. "Não é nem uma questão só mais de um discurso [para as eleições de 2022]. É a realidade que bateu à nossa porta...
Marina Silva disse nesta quinta (22) ao Papo Antagonista que o discurso sobre meio ambiente e mudanças climáticas é agora ‘a realidade que bateu à nossa porta’.
“Não é nem uma questão só mais de um discurso [para as eleições de 2022]. É a realidade que bateu à nossa porta. No caso das pandemias, são transbordamentos que podem acontecer. Inclusive, os cientistas dizem que a Amazônia pode ser um vetor enorme desse tipo de problemas que nós podemos enfrentar, porque cada vez mais a presença humana expulsando as espécies que estão nos seus habitats, e essa convivência tão próxima do homem com determinadas espécies de animais e de insetos pode levar a esse tipo de doenças que vão passando para outros animais e depois contaminam os humanos. Mas existe um debate todo que a ciência faz e comprova que isso de fato é um risco que está à nossa porta”, disse a ex-ministra.
“Trinta anos se passaram [desde a Rio 92], muita coisa foi dita e pouco foi feito. Agora bateu o desespero. Note, não é por acaso que o presidente dos Estados Unidos ganha eleição com discurso de enfrentar o problema da mudança climática. Um dos países mais refratários à agenda ambiental eram os Estados Unidos. O presidente Obama tentou reverter isso, não conseguiu. O presidente Biden ganha a eleição dizendo claramente que, se ganhasse, no dia seguinte à posse ele retornaria ao Acordo de Paris [descartado por Trump]. Mais do que isso: ele disse que isso agora é uma questão de segurança nacional (…) Essa é uma questão estratégia para a permanência da vida no planeta. O desespero bateu. Porque a ciência está dizendo que se nós não estabilizarmos a temperatura da Terra em [até] 1,5ºC, nós podemos chegar ao ponto de não-retorno”, acrescentou.
Marina Silva: mudança climática “é a realidade que bateu à nossa porta”
Marina Silva disse nesta quinta (22) ao Papo Antagonista que o discurso sobre meio ambiente e mudanças climáticas é agora 'a realidade que bateu à nossa porta'. "Não é nem uma questão só mais de um discurso [para as eleições de 2022]. É a realidade que bateu à nossa porta...
Marina Silva disse nesta quinta (22) ao Papo Antagonista que o discurso sobre meio ambiente e mudanças climáticas é agora ‘a realidade que bateu à nossa porta’.
“Não é nem uma questão só mais de um discurso [para as eleições de 2022]. É a realidade que bateu à nossa porta. No caso das pandemias, são transbordamentos que podem acontecer. Inclusive, os cientistas dizem que a Amazônia pode ser um vetor enorme desse tipo de problemas que nós podemos enfrentar, porque cada vez mais a presença humana expulsando as espécies que estão nos seus habitats, e essa convivência tão próxima do homem com determinadas espécies de animais e de insetos pode levar a esse tipo de doenças que vão passando para outros animais e depois contaminam os humanos. Mas existe um debate todo que a ciência faz e comprova que isso de fato é um risco que está à nossa porta”, disse a ex-ministra.
“Trinta anos se passaram [desde a Rio 92], muita coisa foi dita e pouco foi feito. Agora bateu o desespero. Note, não é por acaso que o presidente dos Estados Unidos ganha eleição com discurso de enfrentar o problema da mudança climática. Um dos países mais refratários à agenda ambiental eram os Estados Unidos. O presidente Obama tentou reverter isso, não conseguiu. O presidente Biden ganha a eleição dizendo claramente que, se ganhasse, no dia seguinte à posse ele retornaria ao Acordo de Paris [descartado por Trump]. Mais do que isso: ele disse que isso agora é uma questão de segurança nacional (…) Essa é uma questão estratégia para a permanência da vida no planeta. O desespero bateu. Porque a ciência está dizendo que se nós não estabilizarmos a temperatura da Terra em [até] 1,5ºC, nós podemos chegar ao ponto de não-retorno”, acrescentou.