Marcos Pereira desiste e dá novos rumos à disputa pela sucessão de Lira
Ao comunicar sua decisão, ele declarou lançou a candidatura do deputado Hugo Motta (Republicanos-PB)
O presidente do Republicanos, deputado Marcos Pereira (SP), anunciou na terça-feira, 3, a retirada de sua candidatura à presidência da Câmara dos Deputados. O parlamentar, no entanto, não desistiu de influenciar a escolha do sucessor de Arthur Lira (PP-AL) no cargo.
Ao comunicar sua decisão, ele declarou lançou a candidatura do deputado Hugo Motta (Republicanos-PB).
“A candidatura à presidência da Câmara é uma construção coletiva com todos os líderes partidários e deputados. Sou mais um entre os 513. Recebi nesta terça-feira, 4, um apelo de vários líderes de partidos que não possuem candidaturas para que, em prol do Brasil, buscasse uma solução consensual que unifique a Câmara com serenidade, diálogo e previsibilidade.
Diante deste cenário, abri mão de minha candidatura e decidi colocar ao presidente Arthur Lira a opção do líder da bancada do Republicanos, Hugo Motta, para que ele seja o nome de consenso entre todas as alas políticas do plenário. Uma decisão em prol da Câmara, de todos os deputados e do Brasil.”
Quais são os planos de Marcos Pereira?
O objetivo de Marcos Pereira, segundo O Globo, é construir uma candidatura de consenso que force Arthur Lira a desistir de apoiar a candidatura de Elmar Nascimento (União-Brasil-BA).
O deputado Hugo Motta tem melhor trânsito na Câmara e poderia agradar tanto a Lira quanto ao governo, que tem rejeição a Elmar.
Próximo a Lira, Elmar Nascimento tem a capacidade de articulação questionada por alguns deputados e não conta com a simpatia irrestrita da base governista.
Lupion também deixou o páreo
O presidente da Frente Parlamentar do Agronegócio (FPA), deputado Pedro Lupion (PP-PR), recuou da intenção de lançar candidatura própria ao comando da Câmara dos Deputados e confirmou apoio ao indicado de Lira.
Até meados do mês de junho, quando perguntado sobre concorrer ao posto de presidente da Câmara, Lupion não descartava da hipótese: “Depende dos meus colegas quererem que eu seja[presidente da Câmara]. Essa é uma composição que a gente vai fazer lá para outubro ou novembro”.
O atual presidente garantiu aos representantes da FPA que o candidato por ele chancelado não será submisso ao governo e buscará fortalecer as prerrogativas dos parlamentares.
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