Márcio França vê “antecipação de reação antipetista” em SP
Derrotado na corrida ao Senado por Marcos Pontes (PL), Márcio França (PSB) avalia que houve uma "antecipação de reação antipetista" em São Paulo. Ao comentar...
Derrotado na corrida ao Senado por Marcos Pontes (PL), Márcio França (PSB) avalia que houve uma “antecipação de reação antipetista” em São Paulo. Ao comentar o resultado do primeiro turno na disputa ao governo estadual, com Tarcísio de Freitas (PL) à frente de Fernando Haddad (PT), ele disse ao Estadão:
“Não sei se o excesso da pancada no Garcia [PSDB] não provocou uma antecipação do processo de reação antipetista. O normal seria que a maioria das pessoas que votassem em Rodrigo iria para Tarcísio [Republicanos]. É normal isso. É um cara que já tem certo antipetismo. Mas se o Haddad vai na frente para o turno, o porcentual que precisa é menor.”
Para o ex-governador, a estratégia de Garcia de atacar Haddad também contribuiu para o resultado. “Acabou que Rodrigo perdeu um tempo de falar dele”, afirmou França. Pesquisas de intenção de voto mostravam o petista à frente do ex-ministro de Bolsonaro. No entanto, Tarcísio terminou o primeiro turno com 42,32% dos votos, contra 35,70% de Haddad.
França (foto) também falou sobre Marcos Pontes e a nova composição do Congresso, com perfil conservador. Para ele, isso não será problema para a governabilidade de Lula num eventual novo mandato
“Marcos Pontes foi filiado do meu partido durante 10 anos, então ele não tem nada a ver nem com Bolsonaro nem com coisa nenhuma. Estava lá naquele momento, quis tirar casquinha e pegou o finalzinho da casquinha. Daqui um mês Lula eleito presidente, ele vai estar com Lula. Não há problema com relação a isso”, disse.
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