Márcio França: “Nunca combinei muito com o tom vermelho”
Pré-candidato do PSB ao governo de São Paulo, Márcio França (foto) tenta atrair eleitores que estão fora da esquerda. Em entrevista ao Estadão, ele afirmou: "Eu nunca combinei muito com esse tom vermelho. Não é o meu estilo"...
Pré-candidato do PSB ao governo de São Paulo, Márcio França (foto) tenta atrair eleitores que estão fora da esquerda. Em entrevista ao Estadão, ele afirmou:
“Eu nunca combinei muito com esse tom vermelho. Não é o meu estilo. Sou do PSB há 40 anos, foi meu único partido. Não posso ser acusado de ser incoerente. Eu compreendia os movimentos do PSDB e achava que o partido não devia ser tratado como inimigo. Era um adversário. O convite ao Alckmin [que migrou do PSDB para o PSB] é uma mensagem aos brasileiros.”
O ex-governador de São Paulo também falou sobre a pressão do PT para que ele dispute uma vaga no Senado, deixando o caminho livre para Fernando Haddad, que lidera as pesquisas de intenção de voto na corrida ao Palácio dos Bandeirantes. França, que aparece logo atrás de Haddad, afirmou que uma escolha errada do PT em São Paulo pode custar a eleição de Lula.
“São Paulo é muito importante, mas o Brasil é mais importante do que São Paulo. É preciso que a gente tenha em mente o que está acontecendo na eleição brasileira. O erro em São Paulo pode custar a eleição brasileira (do Lula). Dez por cento em São Paulo são 2,5 milhões de votos. Não há como compensar isso”, disse.
“Em 2018 eu tive para governador 10,2 milhões de votos e o Haddad, 7,2 milhões para presidente. Estamos discutindo esses 3 milhões. Por que esses 3 milhões migraram para mim e não para ele? É isso. De repente estou enganado, mas acho que temos de ir em busca do que não era nosso. […] Nós temos que aliviar a tarefa do Lula. Eu amplio um pedaço a mais que ele não tem”, acrescentou.
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