Marcelo Ramos diz que Bolsonaro “inviabilizou solução” na queda de braço pelo controle do Orçamento
O deputado Marcelo Ramos (PL), cotado para suceder Rodrigo Maia no comando da Câmara, disse a O Antagonista que a convocação de Jair Bolsonaro para a manifestação do dia 15 "inviabiliza solução dialogada e equilibrada" em torno da votação do veto 52 à lei orçamentária -- entenda aqui. Ramos defendeu que o veto seja derrubado, o que garantirá ao Parlamento o controle de parte do Orçamento neste ano de eleições municipais...
O deputado Marcelo Ramos (PL), cotado para suceder Rodrigo Maia no comando da Câmara, disse a O Antagonista que a convocação de Jair Bolsonaro para a manifestação do dia 15 “inviabiliza solução dialogada e equilibrada” em torno da votação do veto 52 à lei orçamentária — entenda aqui.
Ramos defendeu que o veto seja derrubado, o que garantirá ao Parlamento o controle de parte do Orçamento neste ano de eleições municipais: está em jogo a alocação R$ 30,1 bilhões em emendas — o governo costura um acordo para reduzir esse valor pela metade.
“Acho que a intransigência do presidente inviabilizou, mais uma vez, uma solução dialogada e equilibrada entre Legislativo e Executivo. Isso é lamentável, porque sempre acredito que a busca de consensos é o melhor caminho”, comentou.
O deputado também fez referência ao posicionamento de Eduardo Bolsonaro sobre o assunto, quando da votação, no ano passado, da PEC das emendas impositivas — como antecipamos, caciques partidários usarão essa fala do filho do presidente da República para defender a rejeição ao veto 52.
“Diante dos acontecimentos e da divulgação da declaração do deputado Eduardo Bolsonaro defendendo efusivamente a proposta e parabenizando Rodrigo Maia, defendo que o veto seja derrubado.”
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