Marçal vincula saída de assessor da campanha a retirada de Datena
"Duda Lima, que é marqueteiro do Nunes, inclusive foi marqueteiro do Bolsonaro e perdeu a eleição com o Bolsonaro e vai perder com o Nunes", provocou o influenciador
O influenciador Pablo Marçal (PRTB, à esquerda na foto) publicou um posicionamento sobre a agressão de seu assessor Nahuel Medina ao marqueteiro Duda Lima, da campanha do prefeito Ricardo Nunes (MDB).
Marçal disse que Lima, que ficou sangrando após o soco desferido por Medina, agrediu primeiro e vinculou a retirada do assessor de sua equipe à retirada da campanha do marqueteiro de Nunes e do apresentador José Luiz Datena (PSDB), que agrediu o ex-coach com uma cadeira no debate da TV Cultura.
O candidato à Prefeitura de São Paulo aproveitou para provocar Jair Bolsonaro, lembrando que o marqueteiro agredido trabalho com o ex-presidente, “e perdeu a eleição com o Bolsonaro e vai perder com o Nunes“.
A mensagem
Leia o posicionamento de Marçal:
“Meu posicionamento sobre a confusão de ontem.
Duda Lima, que é marqueteiro do Nunes, inclusive foi marqueteiro do Bolsonaro e perdeu a eleição com o Bolsonaro e vai perder com o Nunes, agride primeiro, membro da minha equipe e recebe soco logo após o primeiro ato de agressão.
Lamentável essa cena, não precisávamos estar vivendo nada disso. Estou pronto para retirar o Medina da minha equipe, desde que o marketeiro e Datena sejam retirados também.”
A escalada da estupidez
Os questionamentos de Marçal sobre a agressão de Datena e ao comportamento de Lima são legítimos, mas não justificam a agressão de Medina. Além disso, a decisão de retirar seu assessor da campanha nada tem a ver com a saída dos outros dois.
Felipe Moura Brasil, diretor de Jornalismo do portal O Antagonista e da revista Crusoé, resumiu no Instagram o caso:
“A escalada da estupidez
- Filmar marqueteiro do prefeito para escarnecer dele durante debate foi uma provocação estúpida de um assessor de Marçal.
- Reagir com hostilidade – segurando, tomando e/ou eventualmente danificando o telefone celular do assessor – foi uma estupidez maior do marqueteiro.
- Dar um soco no rosto do marqueteiro por causa disso – e sair correndo – é mais estúpido ainda.
Nenhum desses atos justifica o outro, mais agressivo, violento, covarde, pior.
A agressão e a relativização da violência, nos casos da cadeirada e do soco, são sintomas do primitivismo, da infantilização, do ódio e das afetações de virilidade que desvirtuam as discussões públicas no Brasil.“
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