Marçal: “Fui calado”
O debate entre candidatos à Prefeitura de São Paulo desta segunda-feira, 23 de setembro, que seguia em tom moderado, acabou em expulsão do ex-coach
O ex-coach Pablo Marçal (PRTB) insinuou nas redes sociais que foi censurado na parte final do debate realizado pelo Flow na noite desta segunda-feira.
Em um corte com o momento do início da confusão, que registramos há pouco, o influenciador postou a legenda: “Fui calado”.
Como mostramos anteriormente, o debate entre candidatos à Prefeitura de São Paulo desta segunda-feira, 23 de setembro, que seguia em tom moderado, acabou em expulsão do candidato ex-coach e uma agressão assessores de campanha.
A confusão aconteceu após Marçal tomar a terceira advertência por desrespeito aos outros candidatos, como define o regulamento do debate, acordado entre todas as campanhas.
Na sequência, um assessor de Marçal chamado Nahuel Medina deu um soco em Duda Lima, marqueteiro da campanha do prefeito Ricardo Nunes (MDB), que busca a reeleição. Lima saiu sangrando.
Após deixar o evento, Medina foi prestar depoimento no 16º Distrito Policial, no bairro da Vila Clementino.
Em live realizada após o evento, Marçal reiterou que não irá mudar de comportamento nos próximos debates.
“Não faz o mínimo sentido o que está acontecendo aqui. Infelizmente, não dá para ser comportado com esses comunistas”, disse Marçal. “Vou aumentar a pressão, aumentar minha escolta (…) e não vou arregar”, declarou ele.
O ex-coach ainda criticou Jair Bolsonaro pelo fato de não ter sido apoiado pelo ex-presidente da República nesta campanha à Prefeitura de São Paulo.
Ele declarou que Bolsonaro se aliou com João Doria e Rodrigo Garcia. “Bolsonaro você não poderia fazer isso com a gente. A gente defendeu você e você foi até conversar com o [José Luiz] Datena. Eu vou vencer todos que estão contra o povo. Você está aliado com [Gilberto] Kassab [presidente do PSD]. Você está alinhado com pessoas perigosas nessa cidade. Você está aliado com Doria, com Rodrigo Garcia (ex-governador), com outras pessoas”, afirmou.
Integrantes da campanha de Pablo Marçal afirmam que a confusão começou quando Lima tentou tomar o celular da mão de Medina. A campanha de Nunes nega.
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