Marçal está com medo do Xandão?
O candidato diz que foi prejudicado com decisão de Moraes, mas evitou falar sobre impeachment e se o magistrado era um "ditador"
Durante entrevista ao programa Roda Viva da TV Cultura, o influenciador digital e ex-coach Pablo Marçal evitou criticar publicamente o ministro do STF Alexandre de Moraes, que determinou a suspensão do X – antigo Twitter.
Marçal admitiu que foi prejudicado com a decisão, mas não respondeu se Alexandre de Moraes seria um “ditador” por instituir uma medida dessa gravidade. O candidato também evitou falar sobre um possível pedido de impeachment do magistrado.
Sobre esse assunto, Marçal declarou apenas que “o Brasil inteiro está sentindo o que eu estou sentindo”.
Depois, saiu pela tangente sem criticar Moraes.
“Eu acredito que tem um desequilíbrio dentro da República e as competências dentro do Supremo, está muito político, está tentando dosar uma radicalidade que tivermos no passado, e já passou do limite”, disse ele.
A crítica aos eleitores de Lula
Do outro lado, o ex-coach criticou os eleitores de Lula por acreditarem no petista durante o último pleito.
“Quem votou no Lula deve ser idiota, só pode. Porque tudo o que foi feito, roubo daquele, mais de R$ 1 trilhão, mais de dez processos, nove anos de condenação, três instâncias, 580 dias de cadeia, ele agora com dois anos, não vejo ninguém falando do rombo de R$ 1 trilhão fiscal, colocou dez novos impostos, só pode ser idiota para votar nele de novo”, disse Marçal.
Antes da resposta, Marçal havia sido questionado sobre uma fala proferida no podcast Flow sobre táticas para ganhar a atenção de eleitores.
Ainda nesse ponto, o influenciador, que tem se notabilizado pelos cortes, admitiu na entrevista ao Roda Viva que discutiu de propósito com uma jornalista da CNN apenas para gerar engajamento na internet.
“Estou sem fundão, sem padrinho político, sem tempo de TV. Vocês vão ter que aguentar os cortes”, disse Marçal. Apesar disso, ele admitiu que efetuou pagamento a influenciadores para aumentar seu engajamento. Mas, para ele, isso ocorreu antes do processo eleitoral.
“Não faço ideia quanto que já gastei com isso. Foi um dinheiro razoável”, declarou.
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