Marçal diz que será presidente e capital do Brasil será “no Maranhão”
O ex-coach disse que se inspira em Juscelino Kubitschek e que pretende levar desenvolvimento ao nordeste
O candidato à prefeitura de São Paulo Pablo Marçal disse que chegará à presidência da República e que levará a capital do Brasil para o Estado do Maranhão. “Um dia nós vamos ser presidente do Brasil. Vamos amadurecer essa ideia. Eu vou contar pela primeira vez para onde vai a capital do Brasil quando eu for presidente. Vai ser no Maranhão. Chegou a hora de recuperar o nordeste”, disse em entrevista ao Poder 360.
O ex-coach afirmou que se inspira em Juscelino Kubitschek, que levou desenvolvimento para o “eixo central” do Brasil e pretende repetir a façanha com foco na região nordeste. “Quando eu for bem maduro e disputar a presidência da república, essa vai ser minha proposta e é a primeira vez que eu estou contando ela em público”, completou.
Marçal não sabe o que é ‘aspiração’
Em momento curioso durante a entrevista ao jornal, Marçal não soube responder sobre suas aspirações na política. O ex-coach chegou a protagonizar uma gafe. O entrevistador lançou questionamento, exatamente, sobre as aspirações do candidato e a resposta foi: “José do Egito”.
O candidato mostrou estar confundindo o termo com a palavra “inspirações”. “Como assim?”, questionou o host do podcast. E Marçal insistiu: “você está falando das minhas inspirações?”.
Ao ouvir novamente a palavra “aspirações”, Marçal se manteve em silêncio como quem ainda pretendia entender ou discernir o significado.
Só depois que o apresentador disse se tratar de “onde o você se imagino no futuro” é que o empresário entendeu a pergunta e adiantou que pretende se lançar ao Planalto.
“Minha vida é boa”
Na mesma ocasião, Marçal adotou tom messiânico para falar com eleitores. “Se o povo virar as costas para mim, eu quero ver que dia que vai chegar alguém sem dinheiro público, dando conta de patrolar esses jornalistas militantes. […] Eles têm ódio daquilo que eu carrego. Então quero ver quem vai dar conta de fazer isso, sem tempo de TV, sem nada”, disse em entrevista ao Poder 360.
E completou: “se vocês [eleitores] virarem as costas para mim, fiquem em paz. Minha vida é boa o suficiente, mas a sua vai ficar ruim. Isso aqui para mim é missão”.
A resposta do candidato foi uma negativa de que haverá segundo turno na disputa em São Paulo. Ele acredita que a cidade “está dominada” por sua popularidade. Mas deixou os eleitores avisados e sugeriu que considerem as consequências de mudar de lado. Na mesma entrevista, o ex-coach voltou a afirmar que a remuneração do prefeito de São Paulo não dá para pagar o piloto de seu helicóptero e que se a população não o ‘consagrar’ prefeito, ele entenderá como “livramento”.
Perguntado sobre Marina Helena ser uma representante da direita na disputa, Marçal disse que a oponente não tem viabilidade e expressão diante do atual cenário eleitoral. “Ela não é viável”, acrescentou.
Bolsonaro
Pablo Marçal também respondeu sobre a ausência de apoio do ex-presidente Jair Bolsonaro à sua campanha, e mais uma vez falou em tom messiânico: “foi Deus quem permitiu ser desse jeito. Estamos sozinhos: Deus e o povo. Foi uma péssima escolha dele mexer com gente que não tem os nossos princípios e valores, gente abortista, gente que acredita em linguagem neutra”, afirmou sobre a campanha do atual prefeito, Ricardo Nunes.
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