O candidato à prefeitura de São Paulo Pablo Marçal respondeu, durante coletiva de imprensa, sobre a confusão envolvendo seu assessor de campanha, Nahuel Medina, e o marqueteiro Duda Lima. Para ele, Medina agiu em legítima defesa. Ele ainda investiu na tese de que o episódio em que foi retirado do debate Flow é resultado de um plano para evitar que ele tome a prefeitura ‘das mãos’ de um grupo que agrada a 12 partidos e tem vínculo com facções criminosas.

A fala de Marçal foi endereçada ao atual prefeito, Ricardo Nunes (MDB) ,que teria insinuado que a agressão do assessor de Marçal contra seu marqueteiro foi resultado de uma ordem do seu ex-coach. “Esses caras não estão de brincadeira. Você mostrar a viabilidade de tomar a prefeitura da mão desses caras, que tem compromissos com 12 partidos, com facção criminosa e com tanta gente. Estão dispostos a inventar qualquer coisa”, detalhou.

Financiamento de campanha

O empresário que concentra a maior renda entre os candidatos à prefeitura de São Paulo voltou a dizer que não tem dinheiro para terminar a campanha. “Não temos dinheiro para terminar a eleição. Eu sou como aquele que está esperando o maná cair amanhã. Eu posso transferir R$30 milhões para essa campanha, mas eu não vou fazer. Eu fiz uma promessa lá em casa de não usar recurso próprio em campanha, no dia que a Polícia Federal foi lá em casa”.

Pedido de pix

Durante participação no podcast Primocast, o candidato à prefeitura de São Paulo Pablo Marçal afirmou que precisa de “munição” para levar sua campanha adiante. Ele solicitou que a produção da live fixasse nos comentários a chave Pix para doações à sua campanha. Além disso, Marçal mencionou ter arrecadado R$ 270 mil em doações, levantadas por meio de outro podcast, voltado ao gênero policial.

“A Marina Helena, que é do Novo, está usando dinheiro público. O Boulos tem R$ 40 milhões; eu tenho zero. Se vocês puderem ser gentis comigo, se você puder doar R$ 5 ou R$ 50, ajude. A única coisa que falta para ganhar a eleição é dinheiro”.

O ex-coach argumentou que o dinheiro pedido aos eleitores é para ele “continuar atirando em comunista”.

Segundo informações divulgadas pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), através do sistema DivulgaCand, Pablo Marçal declarou um patrimônio superior a 193,5 milhões de reais. Esse valor é quase quatro vezes maior que a soma dos bens de todos os seus adversários políticos, cujas posses totalizam aproximadamente 54,7 milhões de reais.

Marçal se tornou conhecido por ser empresário de sucesso e pregar princípios de “prosperidade”.