Pesquisa do instituto AtlasIntel divulgada nesta quarta-feira, 21, indica que o ex-coach Pablo Marçal (PRTB, foto) foi quem mais cresceu em intenções de voto na disputa pela Prefeitura de São Paulo após os primeiros debates da campanha.

Leia também: Coaching para prefeito com Pablo Marçal

Segundo o levantamento, Marçal subiu cinco pontos percentuais na corrida, chegando a 16,3%, enquanto os líderes da disputa perderam espaço.

O deputado federal Guilherme Boulos (PSOL-SP), que lidera com folga na pesquisa AtlasIntel (nenhuma outra dá tanta vantagem a Boulos), perdeu quatro pontos percentuais e aparece com 28,5%, enquanto o prefeito Ricardo Nunes (MDB) caiu três pontos e tem 21,8%.

A deputada federal Tabata Amaral (PSB-SP) oscilou um ponto para cima e aparece com 12% das intenções de voto, em quarto lugar, seguida pelo apresentador José Luiz Datena (PSDB), com 9,5% (ele variou meio ponto percentual para cima).

Popularidade e questionamentos

Marçal é o candidato que mais tem chamado a atenção na disputa paulistana, com provocações em debates e nas redes sociais, mas é também o mais questionado formalmente. O Ministério Público Eleitoral pediu a suspensão de sua candidatura por abuso de poder econômico e mesmo integrantes de seu próprio partido tentam bloquear sua campanha.

O AtlasIntel também destacou as possíveis disputas de segundo turno. “Após os debates, diferentes cenários de 2º turno ficam mais disputados, enquanto a cabeça do eleitor paulistano também fica mais indecisa com as opções disponíveis. Em quase todos os cenários há empates técnicos neste momento”, diz o instituto.

Segundo turno

No cenário entre Boulos e Nunes, o principal até o momento, o prefeito oscilou de 42% para 41% e lidera, enquanto o socialista caiu 5 pontos percentuais desde o início de agosto e aparece com 37%.

O AtlasIntel também destaca: “Tabata continua com a imagem mais positiva e a menor rejeição entre os candidatos. Já Boulos, Nunes, Marçal e Datena mantêm níveis elevados de rejeição, que superam 55%”. Marina Helena (Novo), que só participou do último debate porque três dos adversários optaram por não comparecer, ainda é a mais desconhecida — 56% não sabem opinar sobre ela.

O instituto consultou 1,803 eleitores de 15 a 20 de agosto e a pesquisa tem margem de erro de dois pontos percentuais para mais ou para menos.

Leia mais: É possível deter Pablo Marçal?