Marçal copia Bolsonaro e faz anotações nas mãos em debate
Ao contrário do ex-presidente que anotava tema em suas mãos, Marçal escreveu apenas o seu número de campanha e a letra inicial do seu nome
O influenciador digital Pablo Marçal (PRTB) copiou o ex-presidente Jair Bolsonaro e fez anotações nas suas duas mãos no debate da TV Globo, realizado nesta quinta-feira, 3.
Mas, ao contrário do ex-presidente que anotava tema em suas mãos, Marçal escreveu apenas o seu número de campanha e a letra inicial do seu nome, o “M”.
Os dois primeiros blocos do debate ocorreram em um tom civilizado, ao contrário do que foi visto nos demais encontros entre os postulantes à Prefeitura de São Paulo. Ricardo Nunes (MDB), prefeito de São Paulo, fez tantas anotações no debate que acabou a tinta de sua caneta — literalmente.
Nunes vira alvo preferencial
Os principais candidatos à Prefeitura de São Paulo tentaram isolar ao máximo o ex-coach e, assim, o prefeito de São Paulo virou o alvo preferencial dos demais concorrentes. O apresentador José Luiz Datena (PSDB) e os deputados federais Guilherme Boulos (PSOL-SP) e Tabata Amaral (PSB-SP) criticaram duramente a atual gestão paulistana. A deputada, inclusive, classificou a gestão de Nunes como “medíocre” após ser questionada por Boulos sobre a gestão Nunes.
Ignorado o máximo possível pelos demais concorrentes, Marçal adotou o arquétipo de bom governante e fez algumas dobradinhas inusitadas, como uma com Datena, na qual discutiram segurança pública.
“Jogo desigual”
“Há um roubo que é bem pior que é o do dinheiro público. Estou em um jogo desigual, e as pessoas que estão aqui, exceto eu, gastaram mais de 100 milhões de reais em dinheiro público”, disse Marçal ao ser questionado por Datena como poderia reduzir a criminalidade na capital paulista.
“São Paulo viverá jejum de crime. Bandido vai ter que praticar essas coisas em outras cidades”, acrescentou.
Até o momento, houve apenas um único embate entre os candidatos: entre Tabata e Nunes, quando a parlamentar criticou a gestão do emedebista.
“Ele não responde [às críticas] e diz que [São Paulo] ainda está a oitava maravilha”, declarou a parlamentar. “Acho que não precisa ofender, nós estamos aqui em um debate para trocar ideias. A senhora poder ter falado porque não votou no projeto de aumento de pena dos criminosos”, emendou Nunes.
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