Marçal bate PT e PSDB entre votos nulos no segundo turno de SP
Maioria dos eleitores que anularam voto optou pelo número 99, mas também foram anulados votos com o 22 de Jair Bolsonaro e o 40 de Tabata Amaral
O Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo (TRE-SP) revelou, nesta quarta-feira, 30, que mais de 50 mil eleitores escolheram votar nos números do ex-candidato Pablo Marçal (PRTB) e das legendas do PL, PT e PSDB, no segundo turno, da eleição para a prefeitura da capital.
O número 99, que não pertence a nenhum partido, foi digitado por 20.375 eleitores, enquanto 19.561 pessoas optaram pelo número 28, que era de Marçal no primeiro turno.
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O 45, do PSDB (Partido da Social Democracia do Brasil), foi escolhido por 15.511 pessoas, seguido pelo número 13, do PT (Partido dos Trabalhadores), que obteve 13.011 votos anulados. Nenhum dos dois partidos teve representante na eleição.
A legenda do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), embora não tenha registrado candidato, foi lembrada por 8.226 eleitores que anularam o voto apertando o número 22 na urna.
O número 40 de Tabata Amaral, do PSB, recebeu 7.442 votos.
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O prefeito reeleito, Ricardo Nunes (MDB), recebeu 3.393.110 votos, 59,35% dos votos válidos contra Guilherme Boulos (PSOL), que obteve 2.323.901 votos (40,65%).
Marçal em cima do muro
Com mais de 1,7 milhão de votos no primeiro turno, o influenciador Pablo Marçal, que ficou em terceiro lugar, não oficializou apoio à nenhuma candidatura no segundo turno.
Marçal, no entanto, fez uma live com Guilherme Boulos, do PSOL, a quem atribuiu apelidos pejorativos ao longo de toda a campanha. Na véspera do primeiro turno, o influenciador divulgou um laudo falso no qual indicava que o psolista era usuário de drogas. Boulos
A decisão de Marçal gerou críticas de políticos da direita, como do ex-presidente Bolsonaro e o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), que se tornou o principal cabo eleitoral de Nunes.
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