Manter acordo é questão de caráter
Com base na moralidade comum, o procurador Carlos Fernando Lima, da Lava Jato, defende em artigo na Folha a manutenção dos acordos de delação premiada já homologados:"Pode-se chamar de mau-caráter uma pessoa que celebra um acordo e, após lhe ter sido entregue o que foi prometido, diga que...
Com base na moralidade comum, o procurador Carlos Fernando Lima, da Lava Jato, defende em artigo na Folha a manutenção dos acordos de delação premiada já homologados:
“Pode-se chamar de mau-caráter uma pessoa que celebra um acordo e, após lhe ter sido entregue o que foi prometido, diga que o acordo era ilegal e que não só ficará com o que foi entregue, como também usará tudo contra a própria pessoa que colaborou, negando-se a cumprir a contraprestação combinada?
Apesar de não ser possível atribuir caráter a uma pessoa jurídica, é esse agir imoral que alguns sugerem que deva ser a conduta do Estado brasileiro em relação às pessoas que celebram acordos de colaboração.
Ou seja, pretendem que esses acordos sejam celebrados e tenhamos benefícios suspensos para posterior verificação de sua legalidade ao final do processo. Nada mais errado.”
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