Mansão de chefe do tráfico no Rio de Janeiro tinha até lago artificial. Vídeo
A mansão, encontrada durante a execução de mandados judiciais, surpreendeu agentes pela presença de um lago artificial e uma academia completa.
Uma operação da polícia civil do Rio de Janeiro (PCERJ), nesta quinta-feira, 10, revelou o estilo de vida em uma mansão opulenta de Álvaro Malaquias Santa Rosa, o “Peixão”, que é tido como chefe do tráfico da região.
Acusado de liderar o tráfico de drogas no Complexo de Israel, Peixão é um dos principais alvos da Operação Êxodo, que busca desarticular uma organização criminosa envolvida com o tráfico na região.
A mansão, encontrada durante a execução de mandados judiciais, surpreendeu agentes pela presença de um lago artificial e uma academia completa, indícios do poder e influência do traficante local.
Mandados e prisões
Na ação para prender Peixão, as autoridades emitiram 15 mandados de prisão e oito de busca e apreensão.
Até o momento do fechamento desta reportagem, oito pessoas haviam sido detidas, sendo quatro por cumprimento dos mandados e quatro em flagrante.
Entre os presos, alguns já estavam sendo procurados previamente e foram localizados em um motel da área. Peixão, entretanto, permaneceu em fuga, escapando da captura pelos agentes policiais.
Características criminais e mansão do chefe do tráfico
Álvaro Malaquias Santa Rosa, líder atribuído à facção Terceiro Comando Puro (TCP), é descrito pela polícia como um criminoso de alta periculosidade, seguido por sua reputação de torturar rivais antes de eliminá-los.
Com um perfil calculado e cruel, ele também é associado à nomeação simbólica do Complexo de Israel, evidenciada pela disseminação do símbolo judaico da estrela de Davi nas imediações das comunidades controladas.
Estrutura da Operação
A execução da Operação Êxodo teve respaldo de várias divisões da polícia fluminense, incluindo o Departamento-Geral de Polícia Especializada (DGPE) e a Coordenadoria de Recursos Especiais (Core), entre outras.
A colaboração entre essas unidades visa fortalecer as investigações e aumentar a eficácia das operações nos territórios dominados pelo crime organizado.
Implicações para o Complexo de Israel
O Complexo de Israel, que abarca comunidades como Vigário Geral e Cidade Alta, está no centro das atenções das autoridades devido à sua associação com o tráfico de drogas sob a liderança de Peixão.
A recente operação exemplifica o compromisso da polícia em enfrentar os desafios impostos por organizações criminosas bem estruturadas e pretende desmantelar a rede que sustenta o tráfico na região.
A continuidade das ações na área sugere um esforço persistente das forças de segurança para minar os alicerces do poder paralelo e restabelecer a ordem nas comunidades afetadas.
As investigações seguem em curso para localizar o paradeiro de Peixão e garantir que a justiça seja aplicada com rigor para os envolvidos com o tráfico de drogas no Complexo de Israel.
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