Manobras de Queiroz para se esconder saltam aos olhos, diz Fischer
Na decisão que revogou a prisão domiciliar de Fabrício Queiroz e Márcia Aguiar, obtida por O Antagonista, o ministro do STJ Félix Fischer escreveu que as "manobras" do casal para "impedir a própria localização/rastreamento pela polícia, saltam aos olhos"...
Na decisão que revogou a prisão domiciliar de Fabrício Queiroz e Márcia Aguiar, obtida por O Antagonista, o ministro do STJ Félix Fischer escreveu que as “manobras” do casal para “impedir a própria localização/rastreamento pela polícia, saltam aos olhos”.
Fischer transcreveu trechos do decreto de prisão que mostram que Queiroz não compareceu a diversos depoimentos “marcados e remarcados no fim do ano de 2018” e que após se submeter a cirurgia em São Paulo, “não foi mais encontrado após receber alta do hospital”.
No processo, a defesa de Queiroz informou que ele estava morando em um hotel no bairro do Morumbi em São Paulo, mas a gerência negou sua hospedagem lá.
Ao descobrir que Fabrício Queiroz estava num sítio de Frederick Wassef, em Atibaia (SP) — onde foi preso, em junho –, o Ministério Público verificou “evidências de uma complexa rotina de ocultação do paradeiro do referido investigado, articulada por uma pessoa com notório poder de mando, sob o codinome ‘ANJO'”, registra a decisão.
“Parte da rotina de ocultação do paradeiro de F Q envolvia restrições em sua movimentação e em suas comunicações, sendo monitorado por uma terceira pessoa, que se reportava a um superior hierárquico referido como ‘ANJO'”, diz o trecho seguinte.
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