Mais um deputado acusa Lula de prevaricar no caso Silvio Almeida
Para Luciano Zucco (PL-RS), possível omissão de Lula precisa ser apurada pela PGR
O deputado Luciano Zucco (PL-RS) protocolou junto a PGR pedido de investigação por possível omissão do presidente Lula nos casos de assédio sexual envolvendo o ministro Silvio de Almeida.
De acordo com o parlamentar, a PGR precisa apurar o motivo pelo qual o gabinete do presidente Lula tomou conhecimento das denúncias e não adotou providências até que elas ganhassem repercussão na imprensa.
“Lula, seus ministros, auxiliares mais próximos, todos precisam ser investigados. O sujeito ficou um ano no cargo mesmo com as vítimas denunciando os abusos. O que está parecendo é que eles estavam mais preocupados com a imagem do que com a proteção das vítimas”, argumentou o parlamentar.
Zucco ainda ressalta que Silvio Almeida chegou a ser cogitado para disputar a indicação do presidente Lula para ocupar uma vaga no Supremo Tribunal Federal (STF). Ele destaca que a possível omissão de Lula se enquadra no crime de prevaricação.
Ministério Público
Como mostramos, o Ministério Público do Trabalho no Distrito Federal abriu um inquérito civil sobre as denúncias de assédio sexual contra o recém-demitido ministro dos Direitos Humanos, Silvio Almeida (foto). O órgão abriu a investigação nesta segunda-feira, 9 de setembro.
Sob direção da recém-nomeada ministra Macaé Evaristo (PT), o Ministério dos Direitos Humanos e Cidadania apagou as publicações que havia feito em defesa do ex-ministro Silvio Almeida, demitido em meio a acusações de assédio sexual.
Entre quinta-feira, 5, e sexta, 6, a página oficial da pasta publicou duas notas sobre as acusações contra Almeida. Na primeira, o ex-ministro repudiou “com a força do amor” as acusações feitas contra ele pela ONG Me Too Brasil, especializada em assédio sexual.
Na segunda, o Ministério colocou em dúvida as intenções da organização não-governamental, alegando que ela tentou interferir na nova licitação do Disque 100.
Ambos os textos tinham sido publicados no site do Ministério e nas redes sociais.
Os comentários não representam a opinião do site; a responsabilidade pelo conteúdo postado é do autor da mensagem.
Comentários (0)