Mais de 5 milhões de casos de dengue no Brasil
Ao todo, são 5.100.766 casos prováveis da doença, 2.827 óbitos confirmados e outros 2.712 em investigação
O Painel de Arboviroses do Ministério da Saúde contabiliza nesta terça-feira, 21, mais de 5 milhões de casos de dengue no Brasil em 2024.
Ao todo, são 5.100.766 casos prováveis da doença, 2.827 óbitos confirmados e outros 2.712 em investigação.
A marca obtida nas primeiras 20 semanas do ano é inédita. Em 2015, ano em que havia sido registrado o recorde anterior, foram contabilizados 1.688.688 casos de dengue no país.
Além das previsões
Em fevereiro, a secretária de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde, Ethel Maciel, afirmou que a estimativa da pasta para a doença era de 4,2 milhões de casos no ano.
A projeção, no entanto, foi superada em menos de seis meses.
Os números da dengue
Segundo dados do Painel de Arboviroses, as unidades federativas mais atingidas pela dengue foram Espírito Santo, São Paulo, Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul, que foi destruído pelas fortes chuvas que atingiram o estado.
Roraima, Ceará, Sergipe e Maranhão, por sua vez, tiveram a menor incidência da doença.
Com 935.531 casos prováveis, a faixa etária de 20 a 29 anos foi a que apresentou maior número de casos de dengue.
Na divisão por sexo, as mulheres foram mais afetadas: 55%.
Tendência de queda
Apesar do elevado número de casos de dengue em cinco meses, o Ministério da Saúde afirmou na terça, 14, 24 estados e o Distrito Federal registram queda na incidência da doença e dois seguem em cenário de estabilidade.
“É uma mudança significativa de tendência da incidência da doença. Seguindo o padrão do avanço da dengue, a previsão é que os dois únicos estados que ainda estão em estabilidade já entrem em queda nas próximas semanas”, afirmou a secretária de Vigilância em Saúde em Ambiente, Ethel Maciel.
Estão em tendência de queda: Acre; Alagoas; Amazonas; Amapá; Bahia; Ceará; Distrito Federal; Espírito Santo; Goiás; Minas Gerais; Mato Grosso do Sul; Pará; Paraíba; Pernambuco; Piauí; Paraná; Rio de Janeiro; Rio Grande do Norte; Rondônia; Roraima; Rio Grande do Sul; Santa Catarina; Sergipe; São Paulo e Tocantins.
Maranhão e Mato Grosso, contudo, apresentam estabilidade.
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