Mais de 40 cidades em alerta máximo para incêndios em SP
Governo de São Paulo intensifica combate às queimadas com apoio das Forças Armadas e envia ajuda humanitária para áreas mais afetadas
O governo do estado de São Paulo emitiu um boletim atualizado informando que 48 municípios permanecem em alerta máximo devido aos incêndios. A situação está sendo monitorada de perto pelo Centro de Gerenciamento de Emergências (CGE) da Defesa Civil, que coordena os esforços para controlar as queimadas e minimizar os danos.
A região de Ribeirão Preto foi destacada como uma das mais impactadas pelos incêndios, exigindo uma mobilização significativa de recursos e pessoal. Mais de 7,3 mil profissionais e voluntários estão envolvidos nas operações de combate ao fogo em todo o estado.
Segundo reportagem do O Globo, essa atuação inclui uma parceria crucial com o governo federal, que fornece suporte logístico e militar. Três helicópteros da Polícia Militar já estão em ação, enquanto a Força Aérea Brasileira contribuiu com uma aeronave KC-390 e dois helicópteros adicionais para intensificar o combate às chamas. Além disso, 28 caminhões do Corpo de Bombeiros foram alocados para auxiliar nas operações.
Além dos esforços de combate direto aos incêndios, o governo estadual está focado em oferecer suporte humanitário às áreas afetadas. Ainda neste domingo, a Defesa Civil e o Fundo Social do Estado estão enviando ajuda para a cidade de Pradópolis, que está situada na região de Ribeirão Preto e sofre com os impactos severos das queimadas. Caminhões carregados com colchões, cestas básicas e água estão a caminho para ajudar a população local.
Alerta máximo para incêndios
Os 48 municípios em alerta máximo incluem Piracicaba, Itirapina, Brodowski, entre outros. Essas regiões estão sob constante vigilância para prevenir o início de novos focos e preparar respostas rápidas em caso de emergência.
Diante do cenário crítico, o governo de São Paulo divulgou uma série de recomendações para proteger a saúde da população, especialmente no que diz respeito a problemas respiratórios causados pela fumaça dos incêndios. Pessoas com condições preexistentes como asma, DPOC e rinite alérgica devem manter seu tratamento regular e fazer uso preventivo de medicações inalatórias. Além disso, é aconselhável evitar sair de casa, vedar portas e janelas, e, se for necessário sair, utilizar máscaras PFF2 ou N95 para proteção contra a inalação de fumaça tóxica.
Outras medidas incluem manter uma boa hidratação, especialmente para crianças e idosos, lavar nariz e olhos com soro fisiológico, e utilizar umidificadores ou alternativas como toalhas molhadas para aumentar a umidade do ar em ambientes fechados. Atividades físicas ao ar livre devem ser suspensas até que a qualidade do ar melhore.
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