Maioria dos Tribunais do Brasil usam Inteligência Artificial
Uso integrado da tecnologia está revolucionando a maneira como o judiciário lida com sua rotina diária.
Uma pesquisa compartilhada pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ) revela que mais de 60 tribunais em todo o Brasil já adotam ou estudam a implementação do uso de inteligência artificial (IA) em suas operações.
Esse é um processo de modernização do sistema judiciário brasileiro, que passa a encontrar um forte aliado na tecnologia.
Essa tendência evidencia um caminho sem volta na busca por eficiência e agilidade nos processos judiciais do país.
Diversos são os usos para a IA no ambiente judicial. Entre eles, destacam-se a organização e classificação de documentos, a identificação de padrões que possam sugerir práticas de advocacia predatória e a otimização de notificações sobre movimentações processuais.
Tal uso integrado da tecnologia está revolucionando a maneira como o judiciário lida com sua rotina diária.
A Implementação de IA Pode Transformar o Judiciário Brasileiro?
O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) não apenas acompanha, como também incentiva esse movimento de modernização.
Até o momento, o CNJ identificou 140 iniciativas relacionadas à inteligência artificial, sendo que o Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul lidera com 12 projetos inovadores.
Principais vantagens da IA nos tribunais
As vantagens de aplicar a inteligência artificial no sistema judiciário são palpáveis e variadas. De acordo com estudos, a implementação da IA contribuiu para um aumento significativo na eficiência e agilidade no processamento de documentos, representando 52,8% das menções.
Outros benefícios incluem a otimização de recursos, com 48,6% das citações e a automatização de tarefas repetitivas, citada por 45% dos entrevistados.’
Desafios e obstáculos na adoção da IA
Apesar dos claros benefícios, a adoção dessa tecnologia ainda enfrenta desafios significativos.
A falta de recursos financeiros e questões estratégicas são citadas como os principais obstáculos para a implementação mais ampla da inteligência artificial nos tribunais que ainda não adotaram essa inovação tecnológica.
Em uma recente palestra na Universidade de Oxford, o ministro Luís Roberto Barroso, presidente do Supremo Tribunal Federal (STF) e do CNJ, enfatizou o potencial de expansão da IA no apoio às funções judiciárias.
Segundo ele, há um vasto espaço para sua popularização, que pode inclusive auxiliar na tomada de decisões dentro do sistema judiciário.
Portanto, observa-se uma tendência crescente na adoção de ferramentas de inteligência artificial pelo judiciário brasileiro, uma evolução que promete não apenas transformar a eficiência das cortes, mas também garantir um futuro no qual a justiça seja cada vez mais ágil e acessível via inovações tecnológicas.
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