Maioria da esquerda desconsidera “questões de ordem prática da economia”
A Folha perguntou ao economista Luiz Carlos Mendonça de Barros como vai ser o palanque de 2018 com o Estado sem dinheiro. Ele respondeu: "Esta vai ser a campanha da...
A Folha perguntou ao economista Luiz Carlos Mendonça de Barros como vai ser o palanque de 2018 com o Estado sem dinheiro.
Ele respondeu:
“Esta vai ser a campanha da responsabilidade da gestão da economia. O Brasil é um país com um mercado consumidor grande, uma dinâmica econômica forte. Mas não pode ser administrado da forma irresponsável, como fez a Dilma. Eu acho que esse é o discurso, e ele é comum. Vai prevalecer. Abriu-se espaço para o discurso de centro-direita, de responsabilidade, diferente do discurso irresponsável da maioria da esquerda.”
“Por que irresponsável?”, perguntou o jornal.
“Exatamente por não considerar as questões de ordem prática da economia. Acham que tudo é possível. Não entendem que a economia vive de ciclos. Quando o ciclo é positivo, é hora de poupar. A esquerda aproveita esses momentos para gastar mais. Quando vem o período de vacas magras, não só não guardou nada como empenhou o que poderia ter no futuro. Isso é clássico da esquerda.”
Isso é clássico do PT de Dilma e Lula, que surfou na alta dos preços das commodities, mas também de seu aliado Sérgio Cabral, que, à moda Hugo Chávez, surfou na alta dos royalties do petróleo.
Em vez de poupar, gastaram mais – e quebraram o Brasil e o Rio de Janeiro.
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