Maia defende Toffoli, ataca Lava Jato e diz que ‘quarentena’ não é para atingir Moro
No Roda Viva de ontem, Rodrigo Maia defendeu arduamente a decisão de Dias Toffoli que autorizou o acesso da PGR ao banco de dados da Lava Jato, apesar de Edson Fachin ter derrubado a medida. Segundo ele, Toffoli tem feito "um trabalho espetacular à frente da Presidência do Supremo Tribunal Federal"...
No Roda Viva de ontem, Rodrigo Maia defendeu arduamente a decisão de Dias Toffoli que autorizou o acesso da PGR ao banco de dados da Lava Jato, apesar de Edson Fachin ter derrubado a medida.
Segundo ele, Toffoli tem feito “um trabalho espetacular à frente da Presidência do Supremo Tribunal Federal”.
“O ministro Fachin resolveu revogar a decisão, mas acho que a decisão do presidente Toffoli estava correta, até para que a PGR tivesse acesso a todas as informações. Tem muita coisa ali que precisa ser aberta à Corregedoria, ao PGR para que ele entenda o que fato aconteceu com esses milhares de documentos.”
“Nas frases que saíram no ano passado sobre os diálogos da Lava Jato, você vê nitidamente que é uma operação política. Não sou eu quem está dizendo, um procurador que disse”, emendou, ao se referir às conversas roubadas por hackers.
Sobre o projeto de quarentena política para juízes e procuradores que queiram concorrer a um cargo eletivo, Maia afirmou que “não é para atingir Moro”. Toffoli quer aplicar 8 anos de impedimento, mesmo prazo previsto na Lei da Ficha Limpa para corruptos.
“Claro que não é para atingir o Moro. Os deputados, senadores ou o Supremo não encaminhariam uma tese de fazer uma lei para proibir uma pessoa de disputar uma eleição. Ficaria muito ruim para a democracia brasileira.”
Ficaria?
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