Macri quer evitar o “efeito Brasil”
Ao anunciar que vai "parcelar" as mudanças na legislação trabalhista, o governo argentino de Mauricio Macri quer evitar o que chama de "efeito Brasil", ou seja, um desgaste ainda maior da popularidade devido a uma agenda de ajustes, registra a Folha. Após os protestos violentos que...
Ao anunciar que vai “parcelar” as mudanças na legislação trabalhista, o governo argentino de Mauricio Macri quer evitar o que chama de “efeito Brasil”, ou seja, um desgaste ainda maior da popularidade devido a uma agenda de ajustes, registra a Folha.
Após os protestos violentos que marcaram a votação da reforma da Previdência, em 18 de dezembro, o presidente teve uma queda de aprovação popular nas pesquisas, saindo de 58% para 45% (D’Alessio IROL/Berensztein) ou de 54% para 44% (Ipsos).
“Não é um caso de vida ou morte para o governo aprovar tudo em uma só lei”, disse o chefe de gabinete, Marcos Peña, sobre a proposta de mudanças na legislação trabalhista.
Assim como no Brasil, ela gerou embate com grandes sindicatos – no caso, a CTA (Central de Trabalhadores da Argentina) e a CGT (Confederação Geral do Trabalho).
Em gestões peronistas, como lembra o jornal, costumam apoiar o governo.
“Em gestões não peronistas, como é o caso, são necessárias negociações para obter respaldo de cada um. O sindicalismo é muito forte na Argentina, a ponto de suas greves serem capazes de parar o sistema de transportes e outros serviços no país.”
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