O Antagonista destaca um trecho da delação de Sérgio Machado em que ele ‘explica’ como pagava em cash os políticos que citou como beneficiários de propina de contratos da Transpetro.

Leiam, por favor:

“Eu recebia diretamente do dono ou presidente da empresa que iria fazer o pagamento o codinome de seu intermediário, o endereço, a data e o intervalo de hora na qual o pagamento deveria ser feito; Eu não falava sobre o assunto com outros executivos da empresa pagadora; Eu então passava para a empresa o codinome do intermediário do político que receberia, que eu inventava na hora; QUE alguns codinomes que me recordo de ter utilizado são: ANDRÉ, FRANCISCO, ANTONIO, PEDRO … ; QUE o próximo passo era entregar para o político um papel com todos esses dados, para que ele pudesse providenciar o recebimento; QUE nenhuma das partes (empresa e políticos) sabia quem era quem, a não ser no caso das doações oficiais.”

Milhões foram desviados e ninguém sabia quem era quem?