Macaé Evaristo: a ministra mais ‘pobre’ da Esplanada dos Ministérios
Em sua declaração de bens ao TSE, a mais nova auxiliar de Lula disse que possuía apenas um lote de terra avaliado em 40 mil reais
A nova ministra dos Direitos Humanos, Macaé Evaristo (PT), é a que detém o menor patrimônio entre todos os integrantes da Esplanada dos Ministérios que disputaram as eleições do ano passado.
Ela declarou ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) ter apenas um único bem: um terço de um terreno na cidade de São Gonçalo do Pará, município distante aproximadamente 130 quilômetros da capital Belo Horizonte.
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O valor do lote de terra: 40 mil reais, segundo a futura ministra.
As informações constam na prestação de contas de Macaé Evaristo, que conquistou uma vaga na Assembleia Legislativa de Minas Gerais em 2022. Em 2020, ela já havia sido eleita vereadora em Belo Horizonte.
A sua primeira investida na política, porém, foi em 2018 quando ela tentou, sem sucesso, uma vaga na Assembleia mineira. Naquela época, ela declarou que possuía todo o lote de terra. Valor do bem: 90 mil reais.
Um governo de ‘pobres’, mas com ministros milionários
O patrimônio da nova ministra dos Direitos Humanos é diametralmente oposto a de outros ministros do governo Lula, como, por exemplo, o das Comunicações, Juscelino Filho (União). Juscelino declarou ao TSE ter uma fortuna de 4,4 milhões de reais; Celso Sabino (União), do Turismo, disse ao TSE que seu patrimônio chegava também a 4,4 milhões de reais; Simone Tebet (MDB), que disputou com Lula a Presidência da República, e hoje é ministra do Planejamento, detém um patrimônio de 2,3 milhões.
A única ministra que tem um patrimônio que se assemelha ao de Macaé Evaristo é Sônia Guajajara, dos Povos Indígenas. Ela declarou ao TSE ter um patrimônio de 105 mil reais. Ainda assim, mais que o dobro da colega dos Direitos Humanos.
A expectativa é que Macaé Evaristo seja empossada na próxima semana e o ato de nomeação publicado nos próximos dias no Diário Oficial da União (DOU). Ela assumirá a pasta após Silvio Almeida ter sido exonerado por denúncias de assédio sexual. Um dos relatos partiu da ministra da Igualdade Racial, Anielle Franco.
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