O presidente Lula assinou, nesta quinta-feira (2), a Medida Provisória (MP) de recriação do Bolsa Família, em substituição ao Auxílio Brasil criado por Jair Bolsonaro. O programa é uma das vitrines do PT e, por isso, o governo investiu durante toda a semana em divulgações com o slogan “O Bolsa Família Está de Volta”.

A mesma frase foi repetida por vários dos ministros e convidados que discursaram durante a cerimônia, que aconteceu no Palácio do Planalto.

Durante o discurso, Lula refez comparações com a gestão anterior, como repete em todos os discursos neste início de governo. Sem falar diretamente sobre o Bolsa Família, afirmou que o governo está preocupado com a “retomada da economia”.

“Nos últimos quatro anos o ex-presidente investiu apenas R$ 20 bilhões em obra de infraestrutura. Nós, somente este ano, anunciamos R$ 23 bilhões. E isso deve valer para educação, deve valer para saúde, porque senão a gente não gera o emprego que a gente deve gerar”, disse o presidente.

O valor de R$ 600 também foi reforçado durante a cerimônia. “A partir do dia 20, ele garante que ninguém ganha menos de R$ 600. Por uma decisão ainda quando discutia o programa de governo e depois isso mais claramente na transição”, afirmou o ministro do Desenvolvimento Social, Wellington Dias, que puxou uma oração durante o evento para agradecer a Deus e “abençoar o Congresso Nacional” pelos recursos para o programa.

Pontos do Novo Bolsa Família:

– Valor mínimo de R$ 600
– Renda mínima por pessoa
– Famílias com crianças entre 0 e 6 anos recebem acréscimo de R$ 150
– Famílias com crianças a partir de 7 anos e adolescentes até 18 anos têm adicional de R$ 50 por criança ou adolescente
– Famílias com gestantes têm acréscimo de R$ 50 por gestante.