O presidente Lula (PT) pretende realizar ainda nesta semana uma reunião ministerial para discutir as ações do governo neste segundo semestre. O petista pretende alinhar as pautas de interesse no Congresso em meio ao período eleitoral.

Além disso, é esperado que Lula repasse aos seus ministros orientações sobre a participação nas disputas eleitorais deste ano. O presidente já cobrou que os integrantes do governo não façam campanha no horário de trabalho e que tenham cuidado nos locais onde houver mais de um candidato da base aliada.

O petista também sinalizou que é preciso não provocar rachas entre os partidos que dão sustenção ao Executivo no Congresso Nacional. A expectativa é de que Lula se envolva pessoalmente apenas redutos que tenham disputas diretas com o bolsonarismo.

É o caso de São Paulo, onde o petista vai apoiar a candidatura do deputado federal Guilherme Boulos (PSOL-SP). “Eu tenho que levar em conta que eu, embora pertença a um partido político, tenho uma base de apoio no Congresso Nacional que extrapola o meu partido. Então, eu tenho que levar em conta se nas cidades esses partidos que me apoiam estão disputando. Eu tenho que levar em conta quem são os adversários”, avaliou o presidente.

Apesar disso, o petista e seu vice-presidente, Geraldo Alckmin (PSB), estarão em palanques opostos na capital paulista. Alckmin vai apoiar o nome de Tabata Amaral (PSB) e esteve na convenção do partido no último final de semana.

Além da reunião, a agenda de Lula desta semana prevê uma visita ao Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, na quarta-feira, 31. A segunda viagem está prevista para Fortaleza (CE), na sexta-feira, 2/8.