Lula “fez o lobby” em Gana
Dois dias depois de negociar o contrato da Odebrecht na Guiné Equatorial, Lula foi a Gana.Sua conversa com o presidente John Dramani Mahama foi registrada num telegrama reservado do Itamaraty e reproduzida, neste sábado, pela Época: “Sem muitos rodeios, Mahama pediu o apoio de Lula para conseguir junto às autoridades brasileiras a liberação de uma linha de crédito no valor de 1 bilhão de dólares...
Dois dias depois de negociar o contrato da Odebrecht na Guiné Equatorial, Lula foi a Gana.
Sua conversa com o presidente John Dramani Mahama foi registrada num telegrama reservado do Itamaraty e reproduzida, neste sábado, pela Época:
“Sem muitos rodeios, Mahama pediu o apoio de Lula para conseguir junto às autoridades brasileiras a liberação de uma linha de crédito no valor de 1 bilhão de dólares destinada ao financiamento de projetos de infraestrutura.
Após ouvir o pleito de seu colega, o líder petista encontrou uma solução. Destaca a mensagem diplomática:
“O ex-presidente Lula disse acreditar que o BNDES teria condições de acolher a solicitação da parte ganense e, nesse sentido, intercederia junto à presidenta Dilma Rousseff”.
A pedido de Lula, o presidente de Gana entregou uma nota formalizando a solicitação de crédito. Quatro meses depois, no dia 19 de julho de 2013, o BNDES abriu seus cofres e liberou 202,1 milhões de dólares para a contratação de um consórcio formado pela Odebrecht e pela Andrade Gutierrez para a construção de uma rodovia em Gana.
A taxa de juros do empréstimo é a segunda menor concedida pelo BNDES de um total de 532 operações voltadas para a exportação”.
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