O juiz Vallisney de Souza Oliveira marcou para 22 de outubro o interrogatório de Lula, por videoconferência, numa ação em que é réu por tráfico de influência na compra de caças para a FAB.

Desde 2016, a ação se arrastava porque a defesa de Lula e seu filho Luís Cláudio pediu depoimentos de 80 testemunhas, sendo 17 no exterior.

Todas no Brasil foram ouvidas, mas não algumas residentes na França, que teria prometido apoiar a entrada do país no Conselho de Segurança da ONU em troca do negócio.

Vallisney considerou que elas não são essenciais para esclarecer os fatos, porque não moravam no Brasil na época.

“Já foram ouvidas em Juízo 98 (noventa e oito) testemunhas, 86 (oitenta e seis) no Brasil e 12 (doze) na Suécial número mais do que suficiente para se “testemunhar” sobre os fatos descritos pela acusação, bem como evidenciar o respeitol por parte deste Juízo Federal Criminal, ao contraditório e à ampla defesa”, registrou o juiz.