Lula continua a ecoar o Hamas: “Genocídio”
Petista afirmou que "o genocídio na Faixa de Gaza afeta toda a humanidade porque questiona o nosso próprio senso de humanidade"
Lula continua a ecoar a narrativa do grupo terrorista Hamas que compara as atuais operações militares de Israel na Faixa de Gaza a um ato de genocídio.
Nesta quarta-feira, 28 de fevereiro, durante visita à Guiana, o petista afirmou que “o genocídio na Faixa de Gaza afeta toda a humanidade porque questiona o nosso próprio senso de humanidade”.
“E confirma uma vez mais a opção preferencial pelos gastos militares em vez de investimento no combate à fome na palestina, na África, na na América do Sul e no Caribe”, acrescentou.
Desde 18 de fevereiro, quando estava em outra viagem internacional, à Etiópia, Lula tenta vender a propaganda do Hamas.
Na ocasião, ele afirmou que “o que está acontecendo na Faixa de Gaza com o povo palestino, não existe em nenhum outro momento histórico. Aliás, existiu quando Hitler resolveu matar os judeus”.
A declaração desta quarta não é a primeira vez que ele usa o termo genocídio. Na sexta-feira, 23, em evento da Petrobras, ele disse: “O que está acontecendo em Israel é um genocídio“.
“São milhares de crianças mortas, milhares desaparecidas e não estavam morrendo soldados, está morrendo mulheres e crianças dentro do hospital. Se isso não é genocídio, eu não sei o que é genocídio“, acrescentou sem apresentar nenhuma evidência das alegações.
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Hitler ficou conhecido pelo quê, Lula?
Em entrevista transmitida na terça-feira, 26, Lula afirmou que a declaração, que teve menção explícita a Adolf Hitler, não se referia ao genocídio do povo judeu na Europa durante a Segunda Guerra.
Ele afirmou à emissora de televisão em um momento do programa que “não disse a palavra holocausto”.
“Holocausto foi interpretação do primeiro-ministro de Israel. Não foi minha”, acrescentou Lula em sua resposta na entrevista à Rede TV.
90% contra
Segundo levantamento do instituto Quaest divulgado na segunda-feira, 19, mais de 90% das menções às declarações nas redes sociais foram negativas.
Lula foi classificado como “persona non grata” por Israel e houve repreensões duras até por parte de Yair Lapid, líder da oposição a Benjamin Netanyahu, que classificou as palavras do presidente brasileiro como “vergonhosas” e indicativas de “ignorância e antissemitismo”.
Em análise publicada em O Antagonista, Felipe Moura Brasil discorre sobre as implicações das comparações feitas por Lula, em que o presidente equipara as ações militares de Israel ao genocídio perpetrado por Hitler durante a Segunda Guerra Mundial.
Esta equivalência, rapidamente desmentida pelo próprio Lula em uma subsequente entrevista, não só banaliza o Holocausto mas também ilustra uma desconexão preocupante com a realidade dos fatos e com a sensibilidade histórica requerida ao tratar de tais temas.
Além disso, ao ser questionado sobre assuntos sensíveis envolvendo a Rússia de Putin e a Venezuela de Maduro, Lula demonstrou uma cautela contrastante, enfatizando a necessidade de investigações antes de emitir julgamentos.
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