Lula, amigo de Putin, embarca para a Rússia
A cúpula dos Brics tem atividades previstas de terça a quinta-feira, e terá como anfitrião o ditador russo
O presidente Lula (foto) embarca neste domingo, 20, para Kazan, na Rússia, onde participará da cúpula de líderes do Brics, grupo formado originalmente por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul.
Em 2023, o bloco admitiu as entradas de Arábia Saudita, Egito, Irã, Etiópia e Emirados Árabes. Arábia Saudita ainda não aceitou formalmente o convite.
Ignorando o desconforto interno que a Venezuela, sob o comando do ditador Nicolás Maduro, e a Nicarágua, sob o comando do ditador Daniel Ortega, têm causado ao governo Lula, Pequim e Moscou ainda pretendem incluir essas duas ditaduras latinas no bloco.
Os Brics também estão prestes a receber como membro o Talibã, que governa o Afeganistão com a Sharia, a lei radical islâmica.
A cúpula tem atividades previstas de terça, 22, a quinta-feira, 24, e terá como anfitrião o ditador Vladimir Putin. O autocrata russo não participou da última reunião na África do Sul, em 2023, diante do risco de ser preso por causa de um mandado do Tribunal Penal Internacional.
O TPI emitiu um mandado de prisão contra Putin por crimes de guerra na Ucrânia, especialmente o rapto de crianças ucranianas.
Como mostrou Crusoé, Lula, em sua imaginação megalomaníaca, achou que poderia ocupar uma posição de liderança no chamado “Sul Global”. A realidade demonstrou que ele não é capaz de influir sequer em um país vizinho como a Venezuela.
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Putin se diz amigo de Lula
Vladimir Putin anunciou na sexta-feira, 18, que não viajará para a cúpula do G20 no Rio de Janeiro, em novembro.
“Tenho relações excelentes e amigáveis com o presidente Lula. Devo ir lá especificamente para perturbar o trabalho deste fórum?”, disse o chefe do Kremlin em uma conferência de imprensa em Moscou.
“Minha possível visita prejudicaria o trabalho do G20. Vamos descobrir quem apresentará a Rússia”, acrescentou.
Putin tratou ainda da proposta conjunta da China e do Brasil para acabar com a guerra na Ucrânia, apresentada em maio. Disse que era “equilibrada” e forneceria uma boa base para encontrar uma solução.
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