Lula abre discurso de posse com ataque a Bolsonaro: “Projeto autoritário de poder”
O presidente Lula (PT; foto) abriu seu discurso de posse no plenário da Câmara dos Deputados olhando para o passado e sinalizado que não está exatamente preocupado com a pacificação do país...
O presidente Lula (PT; foto) abriu seu discurso de posse no plenário da Câmara dos Deputados olhando para o passado e sinalizado que não está exatamente preocupado com a pacificação do país.
O presidente que toma posse neste domingo (1º) fez questão de atacar o antecessor e, apesar de dizer que não pensa em vingança, não conseguiu esconder o ressentimento pelas condenações que o levaram a passar 580 dias preso.
“Não carregamos nenhum animo de revanche contra os que atentaram subjugar a nação a seus desígnios pessoais e ideológicos, mas vamos garantir o primado da lei”, destacou.
A posse foi formalizada agora há pouco no plenário da Câmara dos Deputados, em sessão solene comandada pelo presidente do Congresso, senador Rodrigo Pacheco
Lula disse que a democracia foi “a grande vitoriosa” das eleições deste ano, “superando a maior mobilização de recursos públicos e privados que já se viu, as mais violentas ameaças à liberdade do povo, a mais abjeta campanha de mentiras e de ódio”.
“Nunca os recursos do Estado foram tão desvirtuados em torno de um projeto autoritário de poder. Nunca a maquina pública foi tão desencaminhada dos controles republicanos. Nunca os eleitores foram tão constrangidos pelo poder econômico e por mentiras disseminadas em escala industrial”, acrescentou o presidente no início do discurso.
Ao longo de sua fala, Lula ainda acusou Bolsonaro de, dentre outras coisas, “sistematicamente demolir” conquistas da democracia brasileira pós-Constituição de 1988.
“O grande edifício de direitos, de soberania e de desenvolvimento que essa nação levantou a partir de 1988 vinha sendo sistematicamente demolido nos anos recentes”, disse.
Lula também disse que a “visão de mundo” de Bolsonaro é centrada no “individualismo, negação da política e destruição do Estado em nome de supostas liberdades individuais”.
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