Luiza Brunet: “Quebrar o silêncio é a primeira etapa e a mais difícil”
Luiza Brunet disse nesta segunda (27) a deputados que "quebrar o silêncio é a primeira etapa e a mais difícil". "É muito difícil denunciar um homem com quem a mulher compartilha a sua vida", disse a...
Luiza Brunet disse nesta segunda (27) a deputados que “quebrar o silêncio é a primeira etapa e a mais difícil”.
“É muito difícil denunciar um homem com quem a mulher compartilha a sua vida”, disse a modelo e ativista, à Comissão de Defesa dos Direitos da Mulher.
“A complexidade do crime de violência contra a mulher está justamente aí. Porque o agressor, muitas vezes, é um homem que a mulher ama ou amou. Não é simples montar um processo legal, e muitas vezes a vítima retorna à relação com o agressor”, acrescentou.
Em 2016, Luiza Brunet afirmou ter sido agredida em Nova York pelo ex-companheiro Lírio Albino Parisotto. No fim de 2020, o STF negou recurso de Parisotto. O empresário foi condenado a serviços comunitários.
“A minha história não deve ter importância às pessoas pelo terrível sofrimento que me causou. O que torna relevante ao país o crime cometido contra mim é o que ele tem em comum com milhares de mulheres brasileiras que são violentadas e agredidas pelos seus companheiros regularmente. Quebrar o silêncio é a primeira etapa e a mais difícil”.
A comissão debate hoje a Lei nº 14.149/21, que institui o Formulário Nacional de Avaliação de Risco (‘FRIDA’) para a prevenção e enfrentamento de crimes e atos de violência doméstica e familiar contra a mulher.
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