Luciano Bivar, sobre relação do PSL com o governo Bolsonaro: “Não vamos ser cooptados”
O Antagonista conversou com o presidente nacional do PSL, deputado Luciano Bivar. Ele disse que "está uma grande confusão, mas não existe nenhuma reaproximação...
O Antagonista conversou com o presidente nacional do PSL, deputado Luciano Bivar.
Ele disse que “está uma grande confusão, mas não existe nenhuma reaproximação” com o governo de Jair Bolsonaro, apesar de recentes visitas de integrantes do partido ao Palácio do Planalto.
“O que existe é um sentimento de independência. O governo não precisa se preocupar conosco em votação. Nós vamos continuar votando de acordo com as nossas convicções, não por cargos. Eu falo isso a você de coração aberto.”
Bivar afirmou que o partido não aceitará ser “cooptado” pelo Planalto.
“Não vamos ser cooptados. Em nenhum momento quero criticar outros partidos que participam do governo, mas nós não vamos aceitar cargos, sob pena de isso macular os nossos votos na Câmara.”
Ao subir o tom da conversa, Bivar acrescentou que os integrantes do PSL que “se sentirem inseguros” podem deixar o partido.
“Os que se sentem inseguros que procurem outras legendas. Mas o PSL não aceita cargo. Nenhum deputado do PSL pode receber qualquer cargo do governo.”
Questionado sobre os encontros do líder da legenda na Câmara, deputado Felipe Francischini, e do vice-presidente, o advogado Antonio Rueda, no Planalto, Bivar respondeu:
“Foram tratar de emendas. Todos os deputados precisam de emendas para fazer as suas campanhas estruturais. Não tem nada a ver com cargos ou reaproximação.”
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