Lobão inflado
Kim Kataguiri disse que a entrevista de Edison Lobão ao Estadão mostrou que era preciso voltar o quanto antes às ruas...
Kim Kataguiri disse que a entrevista de Edison Lobão ao Estadão mostrou que era preciso voltar o quanto antes às ruas.
O editorial do Estadão lhe dá razão:
O parlamentar é alvo de dois inquéritos ligados à Lava Jato, tendo sido citado como beneficiário de propinas no escândalo da Petrobrás e nas obras de Angra 3 e Belo Monte, quando era ministro de Minas e Energia no governo de Dilma Rousseff.
Mesmo com esse histórico, Lobão foi eleito presidente da Comissão de Constituição e Justiça, a mais importante do Senado, responsável, entre outras funções, por avaliar a constitucionalidade de projetos (…).
Os arranjos de coxia se sobrepuseram aos interesses do País e aos imperativos morais, razão pela qual Lobão não apenas preside a CCJ, como se julga à vontade para denunciar a suposta generalização das acusações da Lava Jato contra políticos. “Virou um inquérito universal”, disse o senador. “Não acho que (a Lava Jato) tenha que ser extinta, mas conduzir ao ponto que estamos chegando, da criminalização da vida pública, é o que nos envia para a tirania”.
O senador disse que o Congresso está tentando “corrigir essas distorções”, mas “a imprensa não aceita, nem a opinião pública”. Assim, lamentou, “estamos destinados ao calvário, à destruição” (…).
A lamúria do senador, segundo a qual “todo dia aparecem denúncias, e os meios de comunicação batem impiedosamente em todos os políticos, tendo sido objeto de denúncias ou não”, terminou com uma ameaça ao País: “Daqui a pouco os políticos não suportam mais”.
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