Linhas do metrô estão fechadas em SP; trens operam parcialmente
O governo de São Paulo afirmou que, na manhã desta terça-feira (3), todas as quatro linhas de metrô da capital paulista sob o comando público estão paralisadas pela greve dos seus funcionários...
O governo de São Paulo afirmou que, na manhã desta terça-feira (3), todas as quatro linhas de metrô da capital paulista sob o comando público estão paralisadas pela greve dos seus funcionários. As linhas 1, 2, 3 e 15 do metrô permaneciam fechadas até o último boletim, divulgado às 6h30 pelo Palácio dos Bandeirantes.
As linhas 4 e 5, que já foram privatizadas, seguem operando normalmente em todas as duas estações.
Nas cinco linhas sob o comando da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM), a operação está interrompida totalmente em três: as linhas 10 (Luz-Rio Grande da Serra), 12 (Brás-Calmon Viana) e 13 (Barra Funda- Aeroporto e Guarulhos) não estão operando desde o início da operação, às 4h. A linha 7 funciona de maneira parcial, apenas entre as estações Luz e Caieiras, assim como a linha 11, entre Luz e Guaianazes. As linhas 7 e 8, comandadas pela mesa empresa que opera as linhas 4 e 5, também estão com as portas abertas.
O governo acusa as estatais de não cumprirem a ordem judicial que manda os serviços serem mantidos. “Dois oficiais de justiça estiveram presentes no Centro de Controle Operacional (CCO) do Metrô e da CPTM e puderam ver que a decisão emitida pelo Tribunal Regional do Trabalho não vem sendo acatada. O TRT havia deliberado contrariamente à greve das três categorias e determinado a manutenção dos serviços de transporte em 100% nos horários de pico e 80% nos demais períodos, além de 85% do contingente referente a serviços essenciais da Sabesp”, escreveu o governo em nota. “A partir da constatação do descumprimento, o Metrô e a CPTM adotarão as medidas legais cabíveis para cumprir com as penalidades estabelecidas pelo Judiciário.”
Os funcionários das duas empresas paralisaram seus serviços como protesto às propostas de privatização dos serviços, prometidas pelo governador Tarcísio de Freitas (Republicanos). Além do Metrô e da CPTM, a Sabesp, outra companhia na mira de privatização, aderiu à greve – apesar disso, o governo indica que os serviços de atendimento de água e esgoto seguem normalmente.
Em entrevista coletiva mais cedo, o governador acusou a greve de ser um ato político. “Basta ver os vídeos das assembleias para perceber a motivação política, o que tem por trás. Eles deixam muito claro em cada manifestação”, protestou Tarcísio. “Infelizmente nós temos hoje uma confusão de sindicato com partido político. O controle desses sindicatos por determinados partidos. Partido que já mostra que não tem a menor disposição para dialogar”, criticou.
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