Liminar de Gilmar impediu MPF de aprofundar investigações sobre outras condutas de Greenwald
Os diálogos com o hacker Luiz Henrique Molição, na avaliação do MPF, comprovam a participação de Glenn Greenwald no esquema criminoso. Na denúncia, o procurador Wellington Divino Marques de Oliveira resume bem, dizendo que Greenwald "recebeu o material de origem ilícita enquanto a organização criminosa ainda praticava condutas semelhantes...
Os diálogos com o hacker Luiz Henrique Molição, na avaliação do MPF, comprovam a participação de Glenn Greenwald no esquema criminoso.
Na denúncia, o procurador Wellington Divino Marques de Oliveira resume bem, dizendo que Greenwald “recebeu o material de origem ilícita enquanto a organização criminosa ainda praticava condutas semelhantes, buscando novos alvos, possuindo relação próxima e tentando subverter a noção de proteção ao ‘sigilo da fonte’ para, inclusive orientar que o grupo deveria se desfazer das mensagens que estavam armazenadas para evitar ligação dos autores com os conteúdos hackeados, demonstrando uma participação direta nas condutas criminosas”.
O procurador afirma que não foi possível aprofundar as investigações contra Greenwald em razão de uma liminar concedida por Gilmar Mendes. A decisão do ministro do STF impediu as investigações, alegando “proteção do sigilo constitucional da fonte jornalística”.
Oliveira pondera que a denúncia e os elementos de prova serão encaminhado à
Procuradoria-Geral da República, “para subsidiar eventual pedido de revogação da liminar em vigor sendo certo, porém, que Glenn agiu como partícipe nas condutas funcionando como garantidor e orientador da associação criminosa”.
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