Líder tucano contra impeachment: “Enorme irresponsabilidade”
O Antagonista perguntou a opinião do senador Roberto Rocha, do PSDB do Maranhão, líder da bancada tucana, sobre a possibilidade de abertura de processo de impeachment de Jair Bolsonaro...
O Antagonista perguntou a opinião do senador Roberto Rocha, do PSDB do Maranhão, líder da bancada tucana, sobre a possibilidade de abertura de processo de impeachment de Jair Bolsonaro.
Ele fez o seguinte preâmbulo:
“Após a redemocratização, o Brasil teve cinco presidentes da República, eleitos democraticamente pela maioria do povo brasileiro. Dos cinco, dois sofreram impeachment. O impeachment da Dilma, em 2016, foi 24 anos depois do anterior, em 1992. Ou seja, durante o processo da Dilma, a grande maioria da população e dos parlamentares, principalmente deputados, que são mais jovens, não viveu o trauma do impeachment do Collor.”
Rocha, que busca o apoio do Palácio do Planalto para tentar chegar ao governo do Maranhão em 2022, acrescentou:
“Além disso, muito diferente do Bolsonaro, Collor e Dilma estavam com popularidade de apenas um dígito, abaixo de 10%. Penso ser de uma enorme irresponsabilidade essa tentativa de banalização do instituto do impeachment. No Brasil, estamos assistindo rotineiramente cassar mandato eletivo de vereadores, prefeitos, deputados estaduais, deputados federais, senadores e presidentes da República. Isso é um atentado à nossa jovem, e ainda frágil, democracia. Não se pode querer impedir esse ou aquele de governar por causa do humor dos políticos, ou mesmo da população, por conta da popularidade.”
Sem enxergar crimes de responsabilidade por parte de Bolsonaro, o tucano afirmou também que “gestores responsáveis tomam decisões impopulares. Isso é normal, e necessário. É preciso saber diferenciar popularidade de credibilidade”.
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